duvido que em poucos segundos voce saiba quem voce eh...
pensando bem e muito, muito, pouco sabemos de nos...
poucos sao muito poucos sao nada
mais do que uma palavra perdida
ao vento em teus cabelos encaracolados
e o ar entao disse que era pra eu
ficar em silencio senao
eu ensurdeceria no infinito vazio
sem saber se estaria la ou aqui
para responder a voce que tanto
la como ca a voz desencanta so em pensar
porque a voz que canta eh pra cantar
nao para se masturvar com fantasminhas
nao tao assim meus camaradas ,
uni-vos numa so voz porque a minha
ja nao aguenta mais de tanto pensar
ensimesmo eu nao sou mais eu
loujcamente apaixonado por mim
mesmo o narciso a isso nao se saberia
porque olharia o lago encantado
consigo mesmo ele nao se acha mais
nem no mito nem rito ele engambela
a velha do lampeao de gas, orgasmo
esquecido la na face oculta, na nuca,
na cicatriz escondida nas costas
em que carrega um mundo de cores
e luzes que nao servirao para o futuro
abrilhantar os seus sonhos e dores
desencontrados no sumidouro do espelho
em que ja nao mais se enxerga, verga
entao o corpo deslujmbrado com a morte
e olha ao chao para pegar nao sei o que
e o menino nem liga com seu bilboque
e sei la o que que ele disse e ela entao
mandou ele dar uma olhada na esquina
pra ver se o cao estava chupando mandga
mesmo ou estava porem com raiva do mundo
e latindo para a lua prateada, lacrimosa,
sabe-se o motivo do choro mas a da lagrima
nem milagre nem freud explica a que veio
e sulcou os mares da face envelhecida
Nenhum comentário:
Postar um comentário