sábado, 13 de junho de 2009

Lula quer democratizar a mídia e a cultura

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter a pulverização dos recursos
da publicidade do governo por ser uma forma de "democratizar" a distribuição
da verba.

Lula falou sobre projetos do governo para a cultura e a educação,
quando mencionou que isso também ocorre com a publicidade em seu governo.

PULVERIZAÇÃO DA PUBLICIDADE:
EMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

"Nós estamos fazendo isso [pulverização] na cultura, a imprensa sabe que nós
estamos fazendo isso na publicidade do governo federal.
Não tem essa de fazer em duas ou três emissoras, vamos fazer em todas
as [emissoras em] cidades pequenas, onde tiver, em jornais pequenos,
onde tiver, para que a gente possa garantir
que a democracia seja exercida na sua plenitude".

SABER ONDE E COM QUEM GASTAR

Em 2003, ano em que o presidente assumiu, 499 veículos de comunicação
recebiam recursos para divulgar propaganda do governo federal.
No ano passado, foram 5.297 -um aumento de 961%.

O governo pauta-se por critérios técnicos na distribuição de recursos.

No início do governo Lula, a publicidade oficial atingia 182 municípios.

Agora, são 1.149.

Embora a estratégia de distribuição de verba tenha mudado, o orçamento total
destinado por Lula a publicidade não se alterou de forma significativa.

Assim como na gestão do tucano Fernando Henrique (1995-2002),
oscilou sempre entre R$ 900 milhões e R$ 1,2 bilhão por ano
-sem levar em conta pa
trocínios e outros custos relacionados à produção
de comerciais.
Embora Lula tenha tratado a questão como uma forma de exercer a "democracia plena",
trata-se de uma política de marketing do governo. Críticos avaliam que o governo atrai a simpatia de veículos menores com a verba que lhes destina.
Lula também defendeu o projeto do Ministério da Cultura de fazer com que os recursos
da Lei Rouanet, de incentivo à cultura por meio de benefícios fiscais, cheguem a
todo o Brasil -e não só aos maiores centros de produção cultural.

"Nós não queremos tirar nada de São Paulo e do Rio, porque são dois Estados
muito importantes para o Brasil. Mas nós queremos estender os direitos da
Lei Rouanet para que a gente possa levar todo o investimento da cultura também
para os Estados do Norte e do Nordeste".

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