sábado, 21 de agosto de 2010

BANDEIRA

DESENCANTO

MAYSA



BODA ESPIRITUAL



acalanto de John Talbot



BELO BELO



Vou-me embora pra Pasárgada



Momento num café



Estrela da manhã


Noite Morta



Consoada




Debussy



Tema e voltas



Última canção do beco



Neologismo



Berimbau



Louvação do Rio de Janeiro



CACTO



A arte de amar



Satélite
FIM DE TARDE



o silêncio




Água forte




Soneto inglês n.2



Noturno do morro do encanto


"Maysa" declamada por Manuel Bandeira, com a Maysa cantando ao fundo





















FRANCIS
Desencanto (Manuel Bandeira)

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.

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