DESENCANTO
MAYSA
BODA ESPIRITUAL
acalanto de John Talbot
BELO BELO
Vou-me embora pra Pasárgada
Momento num café
Estrela da manhã
Noite Morta
Consoada
Debussy
Tema e voltas
Última canção do beco
Neologismo
Berimbau
Louvação do Rio de Janeiro
CACTO
A arte de amar
Satélite
FIM DE TARDE
o silêncio
Água forte
Soneto inglês n.2
Noturno do morro do encanto
"Maysa" declamada por Manuel Bandeira, com a Maysa cantando ao fundo
FRANCIS
Desencanto (Manuel Bandeira)
Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto...
Fecha o meu livro, se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.
Meu verso é sangue. Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias. Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca,
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.
Eu faço versos como quem morre.
sábado, 21 de agosto de 2010
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