AMIGOS DO PRESIDENTE
Mesmo que haja fato novo na campanha, os líderes políticos têm diagnóstico semelhante sobre o quadro partidário ao final do pleito: a oposição vai minguar e o partido Democratas tende à extinção. Na base aliada, o País vai assistir à resistência do PSB para não ficar emparedado entre o PMDB e o PT.
"O partido que vai pagar o maior preço da eventual derrota do PSDB na eleição presidencial é o DEM. Se o (José) Serra for derrotado, nós sairemos aniquilados", prevê o deputado Alceni Guerra (DEM-PR), que admite de público que, sozinho, o DEM terá poucas chances de sobreviver a mais quatro anos de um eventual governo petista.
Seja como for, rebeldes da oposição que deram trabalho ao governo Lula prometem infernizar a vida de Dilma, caso ela seja eleita presidente. Diferentemente de Alceni, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), não admite o risco de extinção nem a fusão com o PSDB. "Fusão de dois partidos que pensam diferente é ruim para a democracia", afirma. "E temos espaço na sociedade para colocar nossas ideias, como partido de centro-direita, no eixo oposto ao PT."
Há cinco anos, Bornhausen previu a derrocada do PT. "Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos 30 anos", disse então, numa referência aos petistas.
O DEM foi "refundado" em março de 2007, em substituição ao Partido da Frente Liberal (PFL), que por sua vez era uma dissidência do extinto Partido Democrático Social (PDS), sucessor ARENA, partido mantenedor da ditadura.O partido é filiado à Internacional Democrática de Centro (antiga Internacional Democrata Cristã).
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