DO ENVIADO A ANGRA DOS REIS
Em meio a um discurso recheado de elogios ao governador reeleito Sérgio Cabral (PMDB), o presidente Lula atribuiu a UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) e a obras do PAC os avanços do Rio na área de segurança.
Para ele, a polícia sobe o morro "para bater em quem tem que bater" e "proteger quem tem que proteger."
"Estou convidando vocês para subirem comigo, um dia, e com o Sérgio [Cabral] a favela de Manguinhos, o Alemão, o Pavão-Pavãozinho, para vocês perceberem que nós estamos dizendo para aquele povo: "Nós não vamos mandar para cá a polícia apenas para bater. A polícia vai vir para cá para bater em quem tem que bater, proteger quem tem que proteger"."
Segundo Lula, agora é dever do Estado levar serviços para as regiões carentes. "O Estado tem que trazer para cá [favelas] cultura, educação, emprego e decência. E é o que nós estamos fazendo nas favelas do Rio de Janeiro."
O presidente Lula também responsabilizou governos anteriores pela deterioração do espaço urbano das cidades e pelo crescimento da violência.
"Vamos fazer [os projetos] nas favelas de todos os Estados, porque a favela é o descaso e o desgoverno de muita gente que governou este país nos anos 60, nos anos 70 e nos anos 80, que não construíram casas, que não fizeram saneamento básico, que não geraram empregos."
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