domingo, 26 de dezembro de 2010

mídia,veja e poder - Quem armou a farsa do grampo?

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luisnassif, dom, 26/12/2010 - 09:57
Por Stanley Burburinho
O que o Noblat e a FSP falaram hoje sobre o caso:

O Noblat publicou a matéria da FSP para o caso do grampo não encontrado pela PF e diz que:

“Segundo apurou a Folha, para a PF é impossível afirmar que não existiu o suposto grampo em uma ligação entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO).”

E o Noblat, no seu comentário no final do texto, diz que:

“(Comentário meu: Só há uma possibilidade de não ter havido grampo: a VEJA ter conseguido a cumplicidade do presidente do Supremo Tribunal Federal e de um senador para forjar a história. Isso não me parece crível.

O que contam o ministro e o senador?

Que a revista os procurou em separado levando a transcrição de uma conversa supostamente travada por eles. Os dois confirmaram que de fato haviam conversado por telefone naqueles termos.

Ou seja: os dois avalizaram o material que a revista disse ter recebido de um araponga da Agência Brasileira de Informação (ABIN).

>É possível, sim, que o grampo não tenha sido feito pela ABIN. Há arapongas de mais na praça e segurança de menos na rede telefônica.)”

Enviado por Ricardo Noblat - 1.7.2009 | 16h38m

DEU NA FOLHA DE S. PAULO PF conclui caso sem achar grampo no STF - PF conclui caso sem achar grampo no STF

Sem encontrar áudio de suposta interceptação telefônica de Mendes e Demóstenes, polícia não deve indiciar ninguém

Dez meses depois de aberto, inquérito terá resultados divulgados nos próximos dias; para a PF, não se pode dizer que não houve grampo

De Lucas Ferraz:

Sem encontrar o áudio e sem identificar o responsável pela eventual gravação, a Polícia Federal concluiu a investigação que apurou o suposto grampo no presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes.

Para os delegados William Morad e Rômulo Berredo, responsáveis pelo inquérito aberto há dez meses, não houve crime, não há "corpo", ou seja, não foi encontrada a suposta gravação. Segundo apurou a Folha, para a PF é impossível afirmar que não existiu o suposto grampo em uma ligação entre Mendes e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). O resultado oficial deve ser divulgado nos próximos dias.

Não haverá, portanto, nenhum indiciamento, nem do delegado Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, nem de nenhum funcionário da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

A revista "Veja" atribuiu a autoria da suposta interceptação ilegal a agentes da Abin que atuaram na Satiagraha. A operação foi conduzida por Protógenes e, em julho do ano passado, prendeu o banqueiro Daniel Dantas, do Opportunity.

A Folha apurou que, no relatório, os investigadores devem fazer referência ao sistema de telefonia do país, muito vulnerável a interceptações ilegais.

De acordo com a investigação, o sistema telefônico do Supremo é menos vulnerável a grampo que o do Senado. Os sistemas dos órgãos passaram por perícia, assim como as companhias telefônicas.

(Comentário meu: Só há uma possibilidade de não ter havido grampo: a VEJA ter conseguido a cumplicidade do presidente do Supremo Tribunal Federal e de um senador para forjar a história. Isso não me parece crível.

O que contam o ministro e o senador?

Que a revista os procurou em separado levando a transcrição de uma conversa supostamente travada por eles. Os dois confirmaram que de fato haviam conversado por telefone naqueles termos.

Ou seja: os dois avalizaram o material que a revista disse ter recebido de um araponga da Agência Brasileira de Informação (ABIN).

É possível, sim, que o grampo não tenha sido feito pela ABIN. Há arapongas de mais na praça e segurança de menos na rede telefônica.)

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