O mundo segue o mousavi1388, a página de Twitter do líder reformista que vem comandando as manifestações -e informando o que se passa no "levante".
O Departamento de Estado dos EUA espalhou por Reuters, CNN e outros que solicitou ao Twitter o adiamento de uma operação de melhoria que tiraria o site do ar, no Irã.
Foi uma forma de responder à crítica republicana de que a Casa Branca não tem apoiado a oposição como devia. Como destacou o "Washington Post", a estratégia de Obama para o Irã, de maior negociação, "põe os EUA do lado do governo".
Já o governo iraniano decidiu proibir ontem o trabalho de todos os jornalistas estrangeiros do país. Todos os cartões de imprensa necessários para o trabalho dos enviados especiais foram cancelados ontem.
"Se você for encontrado em qualquer lugar público com seu visto de jornalista, você pode ser preso" foi a mensagem enviada a todos os correspondentes ontem pelo Ministério da Cultura e Orientação Islâmica.
"Nenhum jornalista tem permissão para reportar, filmar ou tirar fotografias na cidade", afirmava o texto.
O aviso foi dado poucas horas antes da realização da segunda marcha convocada pela oposição contra o resultado da eleição presidencial de sexta-feira passada -que acusa ter sido fraudada.
As TVs estrangeiras foram as únicas a exibir imagens da concentração da véspera, estimada em mais de 1 milhão de pessoas.
A rede estatal iraniana tem ignorado os protestos desde o último sábado
"Pela inexistência de segundo turno,
não haverá renovação dos vistos,
favor não insistir na renovação do seu visto",
diz o governo aos jornalistas que querem ficar.
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