quinta-feira, 2 de julho de 2009

DIVERSIDADE POLÍTICA E DIVERSIFICAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES AMENIZAM CRISE

Um dos motivos do Brasil ter menor dificuldade de sair da crise é a diversificação das emportações, mais decididamente implementada pela política de diversidade adotada pelo presidente Lula.

Lembre-se de que os demotucanos neonliberais sempre defenderam a maior
dependendência político-econômica com os EUA.

Se não fosse a diversidade política e a diversificação econômica, a crise atual seria tão profunda quanto na era FHC.

veja os percentuais de nossas exportações.

DIVERSIFICAÇÃO

Epicentro da crise econômica mundial, os Estados Unidos continuam perdendo espaço na pauta de exportações do Brasil. Nos seis primeiros meses do ano, a queda das vendas para os americanos foi de 43,3%, para US$ 7,3 bilhões.
Com isso, a participação dos EUA no total exportado pelo Brasil foi de 10,4%. No acumulado do ano até maio, era de 17,9%.
A Ásia segue como principal parceiro comercial do país. As exportações para o continente somaram US$ 18,7 bilhões -alta de 15,8% ante o primeiro semestre do ano passado.
Os países asiáticos foram o destino de 26,8% de todas as vendas internacionais brasileiras no primeiro semestre. O principal comprador na região foi a China, que respondeu por 14,9% das exportações do país (leia texto nesta página).
A União Europeia também perde espaço na pauta de exportações. No primeiro semestre, as vendas para o bloco europeu recuaram 27,2% ante igual período do ano passado, para US$ 15,9 bilhões. O valor representa 22,9% de todas as exportações brasileiras.

EXPANSÃO

O secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, afirma que não é tendência que a China se estabeleça como o principal parceiro comercial do Brasil -no primeiro semestre, o país foi destino de 14,9% das exportações. Ele admite que, neste ano, a classificação será mantida. Mas, em 2010, se a economia dos EUA se recuperar, o país deverá retomar a posição de principal comprador e parceiro comercial brasileiro.
A respeito das queixas de empresários brasileiros sobre a competição com a China tanto dentro como fora do país, o chileno Daniel Lederman, economista sênior do Grupo de Pesquisa em Economia do Desenvolvimento do Banco Mundial, diz que a concorrência não deve ser o centro das preocupações.
"Não é correto dizer que o recente avanço da China significa, para as outras nações, apenas uma perda de espaço, porque ela também está criando um vasto mercado. Além disso, a sua grande demanda puxa os preços de alguns dos produtos que o Brasil exporta. As oportunidades que a China oferece, portanto, são superiores às ameaças", afirma Lederman, que nesta semana participou de seminário em São Paulo promovido pelo Conselho Empresarial Brasil-China.

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