Os políticos sempre levam a fama mas os escândalos da iniciativa privada nunca viram manchetes e escrachos como os da área política.
Madoff, aquele do esquema Ponzi, foi condenado a 150 anos de prisão.
Daniel Dantas, solto.
O chamado preconceituosamente de pé-de-chinelo é escrachado pela mídia, preso, algemado e nenhum presidente do STF vem auxiliá-lo com habeas-corpus, nem antes nem agora.
Collor foi defenestrado da Presidência da República por corrupção, porém jamais os corruptores foram denunciados.
O pacto entre o governo Lula e os empresários exige confiança, acima de tudo.
Sem isso, ficará aberta a porta dos desvios do dinheiro público.
veja a notícia e interprete:
A informação de que a Nardini, uma das principais associadas da Abimaq, foi flagrada maqueando equipamento chinês para vender no Brasil incomodou a associação. Sempre pronta a se pronunciar contra a invasão chinesa no mercado brasileiro, a Abimaq ontem preferiu o silêncio.
Numa nota curta, a entidade disse apenas que pretende conversar com as autoridades sobre o caso antes de qualquer pronunciamento. "Quanto ao caso Nardini, a Abimaq está conversando com os órgãos envolvidos e, neste momento, não irá se pronunciar", respondeu a um pedido da Folha.
O caso pode criar um embaraço para a associação. A Abimaq tem hoje a delegação do governo para emitir laudos usados na concessão ou não de benefícios fiscais para a importação de máquinas. A entidade informa ao governo sobre a existência ou não de um determinado tipo de máquina que tenha pedido de importação. Caso a mesma máquina seja produzida no Brasil, o governo pode negar a concessão de ex-tarifário. Em geral, os laudos da Abimaq são acatados pelo governo.
BNDES
O banco decidiu descredenciá-la depois de ter constatado que a empresa importou máquinas da China e de Taiwan e as vendeu no mercado brasileiro como produto nacional.
A decisão foi tomada após inspeção na empresa feita por técnicos do banco. As investigações duraram cerca de seis meses, e começaram após denúncias recebidas pelo banco.
A Nardini era cadastrada na linha Finame, que financia a produção e a comercialização de máquinas e equipamentos, desde que realizadas integralmente no Brasil. Para se habilitar, a empresa deve se comprometer a adquirir, no Brasil, pelo menos 60% dos itens usados.
A empresa produz tornos, máquinas usadas por diversos segmentos da indústria -automobilística, naval, de aviação, entre outras- para a fabricação de peças específicas.
Ao jornal "Valor Econômico", o presidente da empresa, Renato Franchi, negou a acusação, alegando que, por ter cerca de mil funcionários, não precisaria recorrer a tal prática. E que as importações limitam-se a itens eletrônicos não fabricados no país, o que não comprometeria o limite imposto pelo BNDES.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário