segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dutra ironiza e diz que "qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT" é dossiê

02/08/2010 - 12h29
DE BRASÍLIA

O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, ironizou nesta segunda-feira a denúncia de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi alvo de um dossiê que o governo atribui a uma ala do PT egressa do sindicalismo bancário.

Segundo Dutra, para a imprensa, dossiê é "qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT". A Folha revelou no sábado que o material acusa a filha do ministro, Marina Mantega, de suposto tráfico de influência dentro do Banco do Brasil --o que ela nega.

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"DOSSIÊ (Aurélio) - coleção de documentos relativos a um processo/indivíduo. DOSSIÊ (imprensa) - qualquer fofoca que possa ser usada contra o PT", disse Dutra no Twitter. O presidente do PT já havia confirmado que o dossiê, também nomeado por ele como "carta apócrifa", circulou em abril, como consta na reportagem da Folha.

O dossiê seria usado para fazer com que Guido Mantega desistisse da nomeação de Paulo Caffarelli, vice-presidente do BB, para a presidência da Previ (fundo de pensão dos funcionários do banco), cujo patrimônio hoje soma cerca de R$ 150 bilhões.

Caffarelli acabou não nomeado, assim como o nome defendido para a Previ pelos petistas da área bancária.

Um dos suspeitos de produzir o material, o deputado federal Ricardo Berzoini (SP), ex-presidente do PT, divulgou ontem em seu blog uma carta em que se defende das acusações.

"Recentemente, em conversa com o ministro Mantega, sobre outros assuntos de interesse da política econômica, comentei sobre a tal carta apócrifa. (...) Sugeri ao ministro que determinasse ao BB a abertura de sindicância interna para apurar eventual

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