Rodrigo Bertolotto
Do UOL Eleições
Em Brasília
Após reunião de duas horas e meia com representantes evangélicos e católicos, a presidenciável petista Dilma Rousseff fez um pronunciamento, nesta quarta-feira (29), para desmentir o que o PT qualifica como "boatos" de final de campanha.
"Repudio integralmente afirmações que colocaram na minha boca de que eu usei o nome de Cristo para falar que nem ele me derrotava nessa eleição. É uma calúnia, é uma vilania", disse a petista, ao se referir ao que classificou de "campanha difamatória". "Esse boatos saíram do submundo político e são típicos de final de campanha", afirmou.
Nos últimos dias, circularam rumores, principalmente nos meios evangélicos, de que Dilma era favorável ao aborto e ao casamento de pessoas do mesmo sexo, o que já foi apontado como um dos favores da oscilação nas pesquisas de intenções de votos.
A presidenciável aproveitou a presença das autoridades religiosas para declarar que, em um hipotético governo, não pretende promover um plebiscito sobre o aborto. “É uma questão que só divide o país. E, no final, todo mundo acaba perdendo.” Ela se comprometeu que seu possível governo não seria autor de leis sobre o assunto. “O que eles me pediram é que deixasse o tema para o governo”, disse a candidata.
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