Ao contrário do Brasil, onde a grande mídia hegemônica na área das comunicações sempre critica o governo Lula, mas é elogiado pela imprensa estrangeira pelo sucesso de sua política, na Itália o presidente Berlusconi é criticado pela mídia estrangeira e elogiado pelos meios de comunicação italianos.
Por exemplo:
Berlusconi nega que tenha levado prostitutas a suas casas, matéria que gira o mundo.
"Nunca paguei por uma mulher. Eu nunca entendi como satisfação outra coisa que não conquistar uma mulher."
Para o repórter Carlos Rossi, a crise, de todo modo,
está mais presente na mídia internacional do que na italiana,
o que é fácil de explicar:
a televisão é a grande fonte de informação, e Berlusconi é proprietário de metade dos seis canais nacionais.
A outra metade é do Estado, comandado por ele.
Comenta Edmondo Berselli, colunista do jornal "La Repubblica", o mais duro crítico de Berlusconi:
"Em um país todo televisivo, faz ao menos dois decênios que a política foi substituída pelas imagens dos telejornais. Compreende-se facilmente então como, nos últimos dias, não obstante as denúncias de jornais como "La Repubblica", foi possível zerar o escândalo de prostituição do regime".
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Berlusconi, a mídia e os donos do poder
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