segunda-feira, 6 de julho de 2009

LULA E A HARMONIA DO MUNDO

"O G8 deve, imperativamente, ser modificado e ampliado para se adaptar às realidades do tempo", diz a ministra francesa da Economia, Christine Lagarde,que juntou-se ontem ao grupo cada vez mais nutrido de dirigentes globais que emitem a certidão de óbito do G8 e o atestado de nascimento do G20 como nova diretoria informal para a discussão econômico-financeira no mundo.

Isso soa como música ao ouvido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Antes, a chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, havia dito algo parecido, insinuando a obsolescência do G8. O governo norte-americano, por sua vez, deixou claro que a cúpula do G8 prevista para Áquila, na Itália, será apenas um "talk show", não deliberativo, à espera do encontro mais decisivo que será a cúpula do G20 nos Estados Unidos em setembro.
O G20 é formado por todos os países do G8 mais emergentes de grosso calibre, entre eles Brasil, China e Índia.


Reunião do G8

O presidente Lula está em Paris, onde vai receber na terça-feira, na sede da Unesco, o Prêmio Incentivo da Paz Félix Houphouët-Boigny.

Da capital francesa, Lula segue para a Itália, onde vai participar da reunião do G8 - o grupo dos países mais ricos do mundo mais a Rússia.

Na entrevista à BBC, Lula afirmou que vai defender na reunião na Itália o "fortalecimento do G20" como o grupo de países que pode lidar com a crise econômica mundial e com outros problemas mundiais.

Lula tem repetido que o G8 é um clube restrito que não tem mais condições políticas de resolver os problemas econômicos e sociais do mundo.

Ele vem trabalhando para fortalecer o G20 e outros grupos nessas discussões, como o BRIC - grupo formado por Brasil, Rússia, China e Índia, os países emergentes com maior peso na economia mundial.

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