quinta-feira, 2 de julho de 2009

QUE ESPETÁCULO - A MÍDIA ELEGE O BOI DE PIRANHA, A BOLA DA VEZ, E FAZ A FESTA, O POTLACH GOLPISTA.

A grande mídia já denominada Partido da Imprensa Golpista pauta e é pautada pelos demotucanos e, juntos, querem dar o golpe institucional no Senado, derrubar Sarney e colocar em seu lugar - adivinhem quem - o Marconi Pirilo, do PSDB.

Eles agem seletivamente.

Escolhem um alvo - e pau nele!

O boi de piranha será engolido indevidamente - vide o caso da escola-base, em que os diretores foram acusados de corromper criancinhas e depois nada foi provado contra eles.

A visão é estreita.

Querem transformar a história em benefício próprio, não em benefício da maioria.

Antropologicamente, Potlach é a festa da comunidade, mas nesse caso é a festa golpista.

FRASE HISTÓRICA

O que eles chamam de atraso é apenas o passado que teima em voltar, como exige a própria história.

O passado pode ser manipulado de várias formas, como está sendo agora.

Com medo de ser investigado, os demotucamos querem expropriar ou esqeucer o passado para reverter o presente a seu favor e projetar o futuro - 2010.

Mas há as frases históricas, como essa:

"Estou me lixando para a opinião pública. (...) Vocês [imprensa] batem, mas a gente se reelege. (...) Todos sabemos que ele [Moreira] foi boi de piranha"
SÉRGIO MORAES (PTB-RS), deputado federal, então relator do caso em 6/5 de pedido de cassação do deputado mineiro do DEM, dono do castelo, absolvido ontem.

"Quis o destino que fosse em formato de castelo, poderia ter formato de iglu, piramidal"
EDMAR MOREIRA (SEM PARTIDO-MG)
deputado federal, em 20/5, ao falar sobre seu castelo em sua defesa no conselho de ética da Câmara, onde foi absolvido.

TRANSPARÊNCIAS


Claudio Weber Abramo, da Transparência Brasil, apontou em blog os "interesses" partidários em jogo, mas afirmou que "o mais importante tem a ver com a pretensão de que, defenestrado o presidente, todo o assunto das nomeações secretas desapareça". Seria a "tática habitual: punição para um ou dois e o resto se escafede". Ele até lançou a campanha "Fica, Sarney", para que "novos fatos se revelem".


O curioso dessas análises é que nunca se coloca os interesses demotucanos e da grande mídia, como se eles não fizessem parte do jogo.

ELES SÃO O JOGO, O PRÓPRIO ESPETÁCUOO.

Veja outra.

A coluna Zapping avisou ontem que o comediante Danilo Gentili chegou a ser "orientado a não ir ao movimento Fora, Sarney", pela Band.
Ele foi então ao Senado e tentou ouvir o próprio. Chegou a perguntar, segundo Congresso em Foco e outros, "como é não ser tão poderoso quanto pensava", mas um segurança o agarrou. "Me chutaram, empurraram. Eu não fiz nada. Só perguntei." Ontem no início da noite, a cena já estava na home page do iG (acima).

Ele não precisa perguntar. Ele, o seu programa e seus patrões, o seu meio(a tevê) já sabem que aquilo nada importa, o mais importante é o espetáculo, o escracho, seja do que for. Eles são a vanguarda, o resto é velharia...

Esse caso é semnelhante ao do twitter: a nova tecnologia representa o jovem que quer expressar-se. Ocorreu no Irã, no caso fora-sarney, que reuniu dez gatos pingados em algumas cidades.

O cara tuíta mas não vai.

Só quer usar a nova tecnologia. Mesmo porque a desigualdade brasileira é tão grande que não permite o acesso a essas tecnologia à maioria da população.

Ao invés de fora-sarney, mais útil seria radicalizar a democratização das comunicações, em benefício dessa maioria.

No caso do CQC é a mesma coisa. Um programa supostamente avançado para um meio já defasado, apropriado, expropriado por uma elite, aquela das capitanias hereditárias, das Se(i)smarias, seis famílias que dominam o setor no país, desesperados porque as novas tecnologias tomam o espaço antes pretensamente deles.

Que contradição! Jamais citada, jamais exposta.

Jamais o repórter poderá empunhar o microfone para o chefe da família para tentar ridicularizá-lo como faz com alguns políticos, sempre escolhidos de forma seletiva, sempre os que não defendem os interesses dessas famílias numa determinada ocasião!

Nenhum comentário:

Postar um comentário