Líder da Al Qaeda morou 15 anos nos EUA, afirma FBI
Adnan Shukrijumah, 35, seria o primeiro do comando da rede terrorista a ter tido cidadania americana
Segundo o órgão, o alto conhecimento do saudita sobre o país expande a lista de alvos de ataques terroristas
RAIO - X ou: O ESPELHO DO TERROR
ADNAN SHUKRIJUMAH
IDADE
35 anos
FORMAÇÃO
estudou química e ciência da computação nos EUA e estratégia e armas com a Al Qaeda no Afeganistão
FUNÇÃO
planejar ataques contra o Ocidente mantendo contato direto com Osama Bin Laden
SUSPEITAS
atentados em Nova York, Noruega e Reino Unido
DA ASSOCIATED PRESS
O novo líder da Al Qaeda responsável por pensar ataques contra os EUA e outros países do Ocidente viveu por 15 anos nos EUA, onde estudou computação e química, diz o FBI (a polícia federal americana). Ele seria o primeiro do alto comando da rede terrorista a ter tido cidadania americana.
Adnan Shukrijumah, 35, tem agora a responsabilidade de fazer ataques como o 11 de Setembro, cuja formulação é atribuída ao antigo ocupante de sua função, Khalid Sheikh Mohammed.
Nascido na Arábia Saudita, Shukrijumah causa temor no FBI pelo alto grau de conhecimento que tem da cultura americana e do funcionamento das instituições no país.
Outros alvos, como cidades menos conhecidas do que Nova York, teriam mais chances de aparecer nos planos da Al Qaeda.
As acusações do FBI foram trazidas a público pelo agente de contraterrorismo da agência Brian LeBlanc.
ATENTADO EM NY
Segundo LeBlanc, Shukrijumah dividia os poderes de um conselho de operações externas com outros dois membros da Al Qaeda que foram mortos pelos EUA.
Shukrijumah é acusado pelo FBI de conspiração e envolvimento em um atentado frustrado ao metrô de Nova York em julho deste ano. Ele morava na cidade de Miramar (Estado da Flórida).
Inicialmente, Shukrijumah era considerado apenas um testemunha desse atentado. Ao longo das investigações, passou a ser suspeito também de articular ataques na Noruega e no Reino Unido. LeBlanc diz, porém, que ainda não há um indício direto para acusá-lo desses outros crimes.
Segundo o agente, ele resolveu ser parte da jihad global durante a década de 1990 e foi treinado na Arábia Saudita e no Afeganistão. Os EUA oferecem R$ 8,7 milhões em recompensa a quem ajude na sua captura.
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