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sábado, 18 de setembro de 2010

Gramsci: enquanto o mundo velho não se finda e o novo não se afirma, a sociedade vive num estágio de morbidez latente, produzindo fenômenos perversos

Gramsci: enquanto o mundo velho não se finda e o novo não se afirma, a sociedade vive num estágio de morbidez latente, apta a produzir seus fenômenos mais perversos.

Parece que Gramsci renasce para criticar o esquema golpista demotucano-midiático, que faz o chamado jornalismo de esgoto no seu monturo medonho de insensatez e falsas acusações, um lixo só...

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Capitalismo à brasileira

FERNANDO RODRIGUES


BRASÍLIA - Empresário sem ideologia há no planeta inteiro. Em períodos eleitorais, fica bem com todos no establishment. Nos EUA, em 2008, essa gente doou para o democrata Barack Obama e para o republicano John McCain.
Mas há limites em sociedades mais sofisticadas. Muitos escolhem ter um lado. Steve Jobs, da Apple, doou US$ 229 mil desde 1982 a políticos e a partidos. Desse total, destinou só US$ 1.000 a um candidato republicano ao Senado. Suas doações são quase exclusivamente para democratas. A Apple, como se sabe, atravessou muito bem os anos da dinastia Bush. Já Bill Gates, da Microsoft, pulveriza recursos meio a meio entre democratas e republicanos -compreensível.
No Brasil, é raro um grande empresário revelar em público sua intenção de doar só a Dilma Rousseff (PT) ou a José Serra (PSDB). Nesta semana, o maior homem de negócios do país, Eike Batista, declarou ter dado dinheiro à petista e ao tucano, de maneira indistinta. Por quê? "Em prol da democracia", respondeu. Em seguida, no programa "Roda Viva", da TV Cultura, deu mais clareza ao seu ato: "Não vão atrasar os meus projetos nos vários Estados por causa de política".
Democracia e negócios não devem ser nem são excludentes. Mas Eike Batista, banqueiros e empreiteiros fazem pouco "em prol da democracia". O dinheiro sai de seus bolsos por uma razão utilitária. O recurso não é oferecido a um candidato porque sua proposta na área da educação é considerada ótima.
Grandes empresários -com as exceções de praxe- costumam reclamar da má qualidade dos políticos. Poucos têm coragem de fazer críticas em público. Pusilânimes, doam a quase todos os candidatos com alguma chance de vitória. Perpetuam um ambiente no qual prosperam sempre. Um capitalismo à brasileira, sem risco. Mais um oximoro produzido pela forma invertebrada de se fazer política no Brasil.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

JOSÉ DIRCEU DENUNCIA CAMPANHA DOS JORNAIS, QUE VIRARAM CABOS ELEITORAIS

BLOG DO ZÉ


Jornais - DEMOTUCANOS, PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA, PIG - em campanha


Já são favas contadas, todos sabem e podem comprovar... Já são favas contadas, todos sabem e podem comprovar diariamente, o papel de cabo eleitoral pró-oposição que os jornais - Folha, Estadão e O Globo à frente - ocupam este ano , de forma explícita e escancarada, embora jamais admitam que têm lado, partido e candidato.

Basta ler seus editoriais, acompanhar suas matérias (editorializadas) para notar a estreita ligação entre a pauta da imprensa e as declarações de José Serra (PSDB-DEM-PPS) - e vice e versa - o candidato sem programa, nem discurso, muito menos rumo para o país.

A José Serra resta o trabalho desses profissionais que nas redações dos jornalões dedicam-se a tornar públicas suas críticas e declarações. Não importa se elas são absurdas, muito menos se já de antemão nascem mentirosas.

"Contestômetro"

Sem falar dos factóides já criados, sem prova alguma, em descrédito exatamente por isso. Com afinco, esses profissionais realizam o trabalho de registrar declarações e pronunciamentos de nossa candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) e divulgá-los sob enfoque negativo e que favoreça a Serra.

Agora, a pauta da vez, é a que vem sendo chamado de "contestômetro" ou "máquina de ministérios". Chamam assim o obrigatório esclarecimento à população brasileira, por parte dos órgãos públicos atacados pelo tucano, os números reais e a verdade dos fatos que a oposição e a grande mídia tentam deturpar.

Uma reação obrigatória, óbvia frente aos dados incorretos e as mentiras propaladas por Serra e que é possível através dos portais e sites, porque se dependêssemos dos jornalões...
razões do apelo do presidente
Publicado em 16-Ago-2010
Não foi à toa a manifestação de agradecimento do presidente...
Não foi à toa a manifestação de agradecimento do presidente Lula e o seu pedido aos internautas no fim de semana de apoio a Dilma Rousseff. Não se trata, apenas de uma questão eleitoral, mas da necessidade de mantermos a informação livre, democrática e, sobretudo, plural.

A democracia é uma construção coletiva e caminha no sentido contrário ao dos privilégios que hoje detem os veículos da mídia, verdadeiros partidos políticos na defesa de seus interesses. Vocês viram os resultados da pesquisa Datafolha deste fim de semana. Dilma está na frente, lidera todas as sondagens eleitorais e por motivos óbvios, a sociedade brasileira quer a continuidade do atual governo e aprova o que o presidente Lula e sua equipe fizeram pelo Brasil.

Sentiu no bolso a mudança da qualidade de vida, a distribuição de renda, as novas oportunidades e o papel que ocupamos hoje no cenário internacional. A partir de agora, vai aumentar, portanto, contra nós e nossa candidata presidencial, a reação da grande mídia, que infelizmente optou por ser cabo eleitoral de Serra ao invés de cumprir sua missão e exercer o que ela tanto apregoa, a liberdade de imprensa.

Fiquemos atentos. O que estamos presenciando diariamente, esses sinais de desespero de uma oposição sem programas e sem rumos para o país vão aumentar, porque a imprensa a cada dia percebe que os brasileiros não são mais massa de manobra


Compra de línguas de trapo

Publicado em 16-Ago-2010
Na vale-tudo da mídia desesperada temos de tudo...
Na vale-tudo em que a mídia se atirou em seu desespero temos de tudo. Atiram contra a Petrobras e o BNDES; a política externa; uma capa da Época e sua principal matéria dessa semana com Dilma Rousseff em mais um esforço para associá-la à luta armada - tema mais do que explicado; e o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (DNIT).

Neste último caso, limitam-se a uma estranha auditoria do TCU sobre o DNIT que só envolve os anos do governo Lula. O órgão foi criado (mas não funcionava) pelos tucanos no governo FHC/Serra. E criado para substituir o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), envolvido em denúncias constantes de irregularidades quando dirigido por eles.

No caso da Petrobras - que o tucanato tentou privatizar - prestem atenção, porque além do interesse político-eleitoral, há o de mercado, a especulação, o que poderá levar o presidente a adiar a capitalização da estatal para depois das eleições.

O caso dos dois personagens-denunciantes de matéria da VEJA dessa semana sobre dossiês, o da Previ, Gerardo Santiago, e Wagner Cinchetto (um dos fundadores da Força sindical) está cheirando a compra de língua de trapo.

Pior é que todas as denúncias de Cinchetto são contra tucanos, contra o candidato José Serra (PSDB-DEM-PPS) e um dos principais aliados do PSDB no passado, o falecido senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA). Percebe-se que são denúncias sem nada de novo. Está claro que estão comprando denunciantes e aplicando vacinas - vacinando-se contra o que pode surgir no futuro.


Fabricação de polêmica que não existe

O Estadão continua a cumprir seu papel de quinta coluna e lesa pátria no caso da Organização Mundial do Comércio (OMC) e seu pedido ao governo brasileiro de relatório rotineiro sobre as políticas de financiamento do BNDES às empresas e ao desenvolvimento nacional. Em seu principal editorial do domingo (Notas&Informações) aplaude a OMC por pressionar - é a linha como ele conduz o texto - o governo brasileiro a enquadrar o banco para agir dentro do que o jornal quer.



Guido MantegaO Estadão continua a cumprir seu papel de quinta coluna e lesa pátria no caso da Organização Mundial do Comércio (OMC) e seu pedido ao governo brasileiro de relatório rotineiro sobre as políticas de financiamento do BNDES às empresas e ao desenvolvimento nacional.

Em seu principal editorial do domingo (Notas&Informações) aplaude a OMC por pressionar - é a linha como ele conduz o texto - o governo brasileiro a enquadrar o banco para agir dentro do que o jornal quer.

O pretexto para manutenção do assunto em pauta no fim de semana foi o lucro do BNDES no 1º semestre, que teve uma alta de 408,6%. O aumento, segundo o próprio banco, deve-se à melhoria das condições de mercado, o que possibilitou operações de giro da carteira com a venda de ações.

O jornal insiste num engodo porque a 1ª matéria a respeito publicada na 6ª feira já dizia que é praxe a OMC pedir esse documento. Ela pede também esclarecimentos a todos os países que têm bancos de fomento e adotam políticas semelhantes às do BNDES em todo o mundo). Tanto que o governo brasileiro o encaminhará provando que o banco age dentro da lei.

A matéria da 6ª tem uma clara forçada de barra dizendo que alguns países querem pressionar a OMC a cobrar do Brasil esclarecimentos mais detalhados sobre as políticas do BNDES. Mas não diz quais. Transforma, também, a determinação do ministro da Fazenda Guido Mantega ao Banco, para que elabore o documento, em auditoria e investigação que o próprio BNDES nega

As diferentes

versões de

uma notícia

Os menos informados podem pensar que são notícias ... Os menos informados podem pensar que são notícias sobre companhias diferentes, ou mesmo que um dos veículos errou ao dar a notícia sobre a Petrobras, que anunciou seu resultado no segundo trimestre, com lucro de R$ 8,295 bilhões, incremento de 7% em relação ao primeiro trimestre de 2010 (R$ 7,726 bi). Enquanto a agência Reuters informou “Lucro da Petrobras no 2o trimestre fica acima do esperado”, relatando que o bom desempenho da economia brasileira elevou as vendas no mercado local e impulsionou os ganhos da petroleira, advinhem qual é o título que a Folha de S. Paulo deu para a mesma notícia, em chamada de primeira página do jornal?

“Petrobras tem o 2º pior resultado entre petrolíferas”. É isso mesmo. Para não dar crédito ao bom desempenho da economia brasileira, a Folha noticiou o resultado trimestral da estatal informando (ou seria desinformando a melhor definição?) que a “Petrobras foi a que menos lucrou no segundo trimestre, com exceção da BP, que teve prejuízo devido ao vazamento no golfo do México”.

Nossa estatal teve receita líquida de R$ 53,6 bilhões no segundo trimestre, um acréscimo de 6% na comparação com o resultado do primeiro trimestre de 2010. No semestre, foi de R$ 104 bilhões, 19% a mais do que os R$ 87,2 bilhões do primeiro semestre de 2009. Os investimentos da Petrobras nos seis primeiros meses de 2010 totalizaram R$ 38,1 bilhões, 17% a mais do que o registrado em igual período de 2009. Será que esses números incomodam a mídia brasileira?

Campanha contra a Petrobras visa pré-sal

Vale a pena ler a manifestação contundente publicada... Vale a pena ler a manifestação contundente publicada hoje pelo Carta Maior a respeito da campanha que a oposição e a mídia fazem contra a capitalização da Petrobras.

A análise do portal está muito esclarecedora sobre o que há por trás de matérias como "Procurador pede apuração que pode contestar o pré-sal", publicada pela Folha de S.Paulo, mais uma vez em plena ação política pró-presidenciável José Serra (PSDB-DEM_PPS).

A matéria informa que o procurador da República, Paulo Roberto Galvão pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) - grande reduto dos tucanos - que apure a venda a Petrobras de 5 bilhões de barris de petróleo de uma área do pré-sal pertencente à União.

A venda se faz por um procedimento chamado de "cessão onerosa", fundamental para o processo de capitalização da nossa estatal para que ela tenha condições de fazer a exploração do pré-sal. Mas, como afirma (e comemora) o Folhão, a ação do procurador "é o primeiro movimento no sentido de uma "judicialização" do projeto (de capitalização), a prioridade do governo para este ano na área de petróleo".

Alvo é a exploração do pré-sal

Como bem classifica Carta Maior no publicado hoje (leia o portal), trata-se, na verdade, de uma tentativa de "sabotar a capitalização da Petrobras, passo financeiro indispensável para reunir os recursos que permitirão à empresa exercer o comando efetivo da pesquisa e exploração dos novos campo. Se a capitalização fracassar, a soberania aprovada democraticamente vira letra morta".

O portal também revela os passos da estratégia nefasta da oposição e da mídia contra a Petrobras e os interesses do país: "os interesses petroleiros, então, poderão alegar ‘incapacidade financeira’ da estatal brasileira para exercer suas atribuições. Contarão, naturalmente, com o amparo da mídia e dos consultores para ecoar os tambores da 'abertura eficiente e racional do setor'.

Carta Maior deixa claro que a ação do procurador e a matéria do Folhão são passos de uma armação contra a estatal e o pré-sal, a saber: "passo 1 - tumultuar o mercado para inibir a capitalização através da emisssão de ações pela Petrobras - o que requer um ambiente de segurança para os investidores"; passo 2 - requerer a anulação da soberania em tribunais aliados; e passo 3: continuar bombando Serra - afinal, se ele vencer, tudo fica mais fácil..."
O apelo de Dilma
Publicado em 12-Ago-2010
É preciso elevar o nível e mudar rumos da campanha...


Dilma RousseffÉ um chamado à responsabilidade - que eu espero surta efeito - o alerta que nossa candidata, Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) fez contra a insistência da oposição em conduzir a campanha eleitoral com denúncias de falsos dossiês, a criação de factóides, a montagem de escândalos e a desqualificação das realizações do governo.

“Se fosse verdade que a (minha) campanha fez coisas inadequadas, todas as vezes que nós entramos na justiça teriam aparecido provas. Devemos ser criteriosos para que não se acuse sem prova porque pode se chegar ao final da disputa com gente que vai entrar para a história das campanhas eleitorais por ter feito calúnia e difamado pessoas sobre as quais não tinha prova”, encareceu Dilma ao “repudiar” a tentativa de condução da campanha em cima desses temas.

Ela tem razão, também, na conclusão de que, com essa estratégia, o que a oposição busca é "embaralhar as questões". Dilma adiantou não estar disposta "a levantar procedimentos indevidos realizados em campanhas no passado” e deixou clara a necessidade de correção de rumos.

Da forma como está, decididamente essa não é a campanha dos sonhos de ninguém. Ainda há tempo de a oposição revertê-la e conduzí-la de forma propositiva, com um discurso de alto nível, propostas, metas e rumos para o país. Do contrário, no final da campanha quem acusou - no caso, o candidato Serra e o seu PSDB - ficará como
Com direito a pancadaria, chutes, murro, "gravata"...
A mídia pode, ou tem o direito de ignorar e simplesmente não noticiar o principal fato do dia de uma campanha presidencial? No Brasil, onde a imprensa pode tudo e reina absoluta, não deveria, mas pode.

Foi o que aconteceu ontem com o incidente em São Bernardo do Campo (ABCD paulista) em que assessores e agentes de segurança do candidato da oposição a presidente, José Serra (PSDB-DEM-PPS) deram murro, chutes e aqplicaram uma "gravata" em cinegrafistas que faziam a cobertura de um ato de campanha.

Na midia escrita quem publicou não deu destaque e a eletrônica (TV) nem veiculou o fato. Nem mesmo a Rede Band de TV, para a qual trabalha um dos cinegrafistas agredidos, noticiou com imagens e áudios, ainda que locutores e onlines de emissoras do grupo tenham registrado o fato.

JN e demais TVs

sonegam
a informação ao público


No Jornal Nacional da Rede Globo, que tem trombeteado estar dando cobertura à agenda dos candidatos com tempo igual para cada um - 50 segundos - não saiu nada. O JN, telejornal de maior audiência do país e portanto o meio de informação que mais chega aos brasileiros, desconheceu a pancadaria, o que pode ser tudo menos jornalismo...

O fato é que a visita de Serra ao centro de São Bernardo do Campo (berço político do presidente Lula) nessa 3ª feira acabou em confusão, quebra-quebra e pancadaria - duas estufas de vidro de uma padaria foram quebradas; houve briga e chutes entre um cinegrafista e um assessor do candidato; o cinegrafista diz ter sido esmurrado e imobilizado por uma "gravata" aplicada por um agente da escolta do candidato; e um fotografo da Folha de S.Paulo foi empurrado.

As estufas (de colocação de salgados) foram quebradas após um grande número de tucanos, aliados, jornalistas, políticos, candidatos e curiosos acompanharem o candidato em uma lanchonete em frente à Igreja Matriz, no centro da cidade.

Tumulto, quebra-quebra, murro e "gravata"

Em meio ao tumulto que já se iniciara, dois cinegrafistas subiram no balcão para fazer imagens de Serra. Foi quando Vinicius Paulino, ajudante de ordens do candidato, pediu aos cinegrafistas que descessem. Segundo Paulino contou ao portal Terra, o câmera Wellington Gouvêa, da Rede Bandeirantes de TV, continuou no balcão fazendo imagens e quando desceu o agrediu com um chute.

Por isso, justificou, ele deu-lhe uma "gravata" e o imobilizou. Wellington deu outra versão ao portal: "Eu estava de costas no balcão e o assessor do Serra me deu um soco nas costas (...) Virei para trás e ele me imobilizou".

A confusão degenerou para uma briga entre cinegrafistas, assessores e seguranças de Serra a cerca de três metros do candidato. Na saída da lanchonete, um segurança do presidenciável deu uns empurroões em um fotógrafo da Folha de S.Paulo.

Um funcionários da padaria informou que cada estufa custa cerca de R$ 1,2 mil e que um dos candidatos a senador na chapa de Serra que o acompanhava, o deputado Aloysio Nunes Ferreira Filho (PSDB) prometeu pagar o prejuízo. O outro candidato ao Senado pela coligação PSDB-DEM-PPS-PMDB é o ex-governador Orestes Quércia (PMDB).

Porque esssa grande mídia



resiste a normas para o setor




Ao resistir à regulação, nossa mídia mantêm-se na contramão...
Ao resistir à regulação nossa mídia mantêm-se na contramão de todos os países democráticos do mundo que instituíram mecanismos dessa natureza, e que além de se constituírem em padrão para ação da imprensa, impedem e punem abusos como os cometidos por ela em nosso país.

Infelizmente, para os "donos" da comunicação tudo é censura e tentativa de controlar a imprensa. Nada mais falso, porque na verdade são eles que não só desrespeitam como violam a Constituição quando fazem letra morta de dispositivos que regem, por exemplo, direitos elementares e consagrados universalmente como os de resposta e respeito à imagem.

Atentam diariamente contra esses direitos porque acham que podem - e querem - promover o linchamento moral e político de seus adversários, convertendo-os em vítimas de julgamentos sumários antes que eles respondam a processos na Justiça.

Fazem linchamentos morais

e políticos


Ao resistirem à regulação estão, na verdade, defendendo seus interesses empresariais, econômicos e comerciais. Tentam preservar, principalmente seus interesses políticos, já que usam seus jornais, revistas e as concessões de emissoras de rádio e TV para controlar e manter os monopólios que detêm sobre a comunicação e informação no Brasil.

Travestidos por uma fachada do exercício (que tanto apregoam) da liberdade de imprensa, usam-na para atacar e linchar moral e politicamente seus adversários e, na prática, manter o controle que exercem sobre a vida política do país.

Desta forma, atuam como verdadeiros partidos políticos - ditam e organizam a pauta e a ação da oposição e de seus candidatos, e querem permanentemente fazer o mesmo em relação à administração pública, ao governo e aos destinos do país.

Candidatura tucana esgotou-se e empacou
Publicado em 11-Ago-2010
Minas e Rio são apenas sintomas de crise nacional... Apesar de todo apoio da midia a candidatura presidencial de José Serra (PSDB-DEM-PPS) dá sinais de esgotamento e não cresce. A imprensa perdeu totalmente a compostura, mas está no seu direito.

Lamentável é que não assuma editorialmente e de forma clara para seus leitores essa adesão à oposição. Mas, entenda-se, se o fizesse teria que assumir a defesa do DEM, o que não fica bem para sua postura hipócrita e farisaica com relação à ética

CELSO AMORIM - Dedo acusador pode render aplauso, mas raramente salva

Atuar com discrição é a expressão da natureza conciliadora do brasileiro

CELSO AMORIM
ESPECIAL PARA A FOLHA

Têm sido frequentes as críticas que apontam para uma suposta "indiferença" -ou mesmo "conivência"- da diplomacia brasileira diante de países acusados de violar os direitos humanos. Trata-se de um juízo equivocado.
O Brasil deseja para todos os demais países o que deseja para si -a democracia plena e o respeito aos direitos humanos, cuja consolidação e aperfeiçoamento têm sido uma das preocupações centrais do governo do presidente Lula.
Consideramos, entretanto, que as reprimendas ou condenações públicas a outros Estados não são o melhor caminho para obter esse resultado. Na verdade, escolher a intimidação em detrimento da persuasão é quase sempre ineficaz, quando não contraproducente.
O dedo acusador pode render aplausos ao dono, mas raramente salva o jornalista silenciado, o condenado à morte, o povo sem acesso à urna ou a mulher privada de sua dignidade. Isolar quem se quer convencer ou dissuadir é má estratégia.
Preferimos dar o exemplo e, ao mesmo tempo, agir pela via do diálogo franco -em geral, mais eficaz. No caso do Brasil, essa capacidade de atuar com discrição não é oriunda de algum talento excepcional; é a expressão, em nossas relações com outros Estados soberanos, da natureza conciliadora do povo brasileiro.

AGENDA
Ações desse tipo são bem menos visíveis do que a admoestação midiática exercida por alguns países contra um punhado de governos, selecionados de forma nem sempre criteriosa ou politicamente isenta. A escolha dos indigitados, além de obedecer a agenda política, muitas vezes revela preconceitos, ora religiosos, ora raciais.
Muitos dos países que se consideram modelares cultivam relações com regimes não democráticos, desde que isso corresponda a interesses econômicos ou estratégico-militares. Os exemplos são tantos que não podem escapar ao mais complacente dos olhares.
Além disso, alguns aplicam, eles próprios, a pena capital. Ou conferem tratamento desumano e degradante a trabalhadores imigrantes. Ou ainda transferem suspeitos sem julgamento para prisões secretas, em voos também secretos. Isso para não falar de ações militares unilaterais, à margem do Conselho de Segurança da ONU, que resultam em milhares de vítimas civis.
O Brasil considera que as referências específicas a outros Estados no campo dos direitos humanos devem ser feitas preferencialmente no âmbito do Mecanismo de Revisão Periódica Universal do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (CDH), que, aliás, nosso país ajudou a criar.
Ali se busca o tratamento não seletivo, objetivo e multilateral dos direitos humanos em todos os países-membros da ONU.
Em 2011, os métodos de trabalho do CDH serão revisados. Procuraremos aperfeiçoá-los para que o órgão se torne cada vez mais eficaz e para que possa trazer benefícios diretos àqueles que sofrem violações. Em matéria de direitos humanos, como já declarei diversas vezes, não há país que não tenha algo a ensinar, assim como não há país que não tenha algo a aprender.
No esforço de persuadir, o Brasil se vale da cooperação com organizações ou países da mesma região, que têm muito mais probabilidade de serem ouvidos do que, por exemplo, as ex-potências coloniais ou outras nações cuja ação é percebida como reflexo de arrogância e complexo de superioridade.
Destas, pode-se dizer, como na Bíblia, que percebem mais facilmente o cisco no olho do próximo do que a trave em seu próprio olho. Foi o que se revelou quando propusemos, na antiga Comissão de Direitos Humanos, resolução que enunciava que o racismo era incompatível com a democracia.
Tampouco é verdade que o Brasil se recuse a recorrer à condenação quando o diálogo se revela ineficaz.

SEM INDIFERENÇA
O acompanhamento cuidadoso, não movido por preconceitos, de nossas votações no CDH revela que estas estão longe de obedecer a um padrão uniforme e tomam em conta uma variedade de fatores. Muito recentemente, aliás, o Brasil apoiou resolução condenatória a um Estado que se negou a acolher recomendações que tinham por objetivo aperfeiçoar a situação dos direitos humanos no país.
Tampouco é demais lembrar que, por meio da ação multilateral e de projetos de cooperação, o Brasil tem ajudado concretamente na melhora da situação de direitos humanos -no Haiti, na Guiné-Bissau e na Palestina, para citar apenas alguns. As posições do Brasil são fruto de um conjunto bem menos simplório de considerações do que a enganosa dicotomia entre bons e maus.
O Brasil não é indiferente ao sofrimento daqueles que defendem liberdade de expressão ou de culto, dos que lutam pela democracia, dos que se insurgem contra discriminações de toda natureza.
Ao contrário, nossa diplomacia busca constantemente -sem alarde, sem interferências que geram resistências e ressentimentos, mas visando resultados efetivos- atuar em prol da universalização dos valores fundamentais da sociedade brasileira.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

mídia virou neopopulista, além de golpista

A mídia, pouco a pouco,já em 80, ocupara o lugar dos partidos políticos, definidos como grupos de pressão que não desejam influenciar o governo, e sim exercê-lo.
Agora, sem os líderes carismáticos que caracterizavam o velho populismo,

nasceu um novo populismo mediático, que explora a defesa dos valores nacionais contra aqueles que ele, neopopulismo, escolhe como responsáveis pelas crises e perdas dos comportamentos morais, corrupção e elites ilegítimas que exploram o povo.

JOSÉ SARNEY

O neopopulismo
Em 1988, eu era presidente da República e Michel Rocard, primeiro-ministro de Mitterrand. Dele recebi com generosa dedicatória um livro, "Le Cur à l'Ouvrage", que podemos traduzir como "amor a uma causa". Tratava justamente de um tema que já àquele tempo aflorava: a morte da democracia representativa, com o enfraquecimento das instituições intermediárias entre o povo e a constituição do governo democrático.
Sustentava ele que a tecnologia transformara a mídia em espaço público e passara a exercer o poder que tinha sido do Parlamento. A mídia, pouco a pouco, ocupara o lugar dos partidos políticos, definidos como grupos de pressão que não desejam influenciar o governo, e sim exercê-lo.
Agora, 20 anos depois, vejo num dossiê do Observatoire de la Démocratie de 2007 o mesmo Rocard tratando do mesmo tema, já com o avanço das comunicações em tempo real. Ele acrescenta um dado atual a suas ideias: sem os líderes carismáticos que caracterizavam o velho populismo, nasceu um novo populismo mediático, que explora a defesa dos valores nacionais contra aqueles que ele, neopopulismo, escolhe como responsáveis pelas crises e perdas dos comportamentos morais, corrupção e elites ilegítimas que exploram o povo.
Este novo caminho adota uma mensagem forte de soluções fáceis para problemas impossíveis de resolver a curto prazo. É o que vemos com frequência todos os dias.
Diz Rocard que o neopopulismo prescinde de partidos políticos, crenças religiosas, sindicatos e sociedade civil organizada, porque é a mídia que exerce esse papel, que não precisa daquelas instituições porque "reduz o conteúdo da mensagem política a uma imagem minimalista, ou à emoção, à sedução e à manipulação dos efeitos retóricos que ocupam o lugar central".
Poucos formadores de opinião pública são atores desse processo, sem obrigação de nenhuma delegação do povo, e usam os mesmos argumentos do velho populismo. Basta ver os programas policiais de retumbante sucesso.
A atual eleição pode oferecer farto material para um estudo mais aprofundado dessa evolução da democracia representativa. Ela está moribunda, os partidos não funcionam e os atores dependem dos novos meios de comunicação de massa, que usam mais a emoção que a razão. Como debater ideias nos 140 caracteres de um tweet?
Acrescente-se a tudo isto que a eleição foi capturada pelo sistema eleitoral, que exerce tutela sobre a vontade do povo. O destino da democracia merece uma pergunta: Quo vadis? Calculo a cara dos barbudos ingleses que a inventaram no século 13, tempo do rei João.

domingo, 8 de agosto de 2010

Há o fundamentalismo talibã, mas há também o fundamentalismo texano", diz Eagleton

crítico cultural inglês Terry Eagleton -que se assume marxista e crente em Deus- atacou de "supersticiosos" a "islamofóbicos" autores racionalistas como Richard Dawkins e Christopher Hitchens, além de britânicos como Martin Amis, Ian McEwan e Salman Rushdie, em conferência na Festa Literária Internacional de Paraty.
"Dawkins e Hitchens acreditam que, sem o estorvo da religião, o mundo caminharia para o iluminismo. Existe algo mais supersticioso do que isso?", afirmou.
Eagleton foi suave ao responder a Rushdie, que, na noite anterior, havia afirmado que o crítico "mente" para embasar seu alinhamento às forças conservadoras.
"A linha que separa o ataque ao islamismo radical da islamofobia é muito tênue e tem sido cruzada num vaivém constante. Queria ouvir mais claramente as vozes de Rushdie, Amis e McEwan fazendo essa diferenciação."
"Alguns deles odeiam o islamismo, porque odeiam a religião. Há milhões de muçulmanos que nada têm a ver com o islamismo radical. Há o fundamentalismo talibã, mas há também o fundamentalismo texano", declarou.
Eagleton disse que se estabelece uma linha sequencial em que a civilização sucedeu a barbárie, numa crença liberal para caracterizar o outro como bárbaro. "Mas civilização e barbárie são dois lados da mesma moeda."
Ele atribuiu ao atentado de 11 de Setembro a razão pela qual Deus está em debate, numa "era pós-histórica e pós-metafísica".
"Para Dawkins, crer em Deus é como acreditar em um alienígena. Acha que fé e razão não podem coexistir. Seria como dizer o mesmo sobre amor e razão."
O crítico inglês afirma que a fé na criação é desvinculada da questão da evolução.
Eagleton lança no ano que vem livro intitulado "Por que Marx Estava Certo".

Pentágono prefere mandar as pessoas para lá para matar e morrer, indefinidamente.

ENTREVISTA DANIEL ELLSBERG

SITE WIKILEAKS APROXIMOU AS GUERRAS DO AFEGANISTÃO E VIETNÃ
DANIEL ELLSBERG, QUE DIVULGOU SEGREDOS DO CONFLITO EM 1971, DIZ QUE BRADLEY MANNING, SUPOSTO RESPONSÁVEL POR PASSAR OS DOCUMENTOS AO SITE, É UM "HERÓI"

CRISTINA FIBE
DE NOVA YORK

Quarenta anos antes de mais de 90 mil documentos com segredos da Guerra do Afeganistão vazarem por meio do site WikiLeaks (no último dia 25), o ex-analista militar Daniel Ellsberg gastou horas em uma máquina de xerox para copiar 7.000 papéis que mudariam a visão dos americanos sobre a Guerra do Vietnã (1959-75).
Responsável pelos chamados Papéis do Pentágono, vazados em 1971 e causadores de crise no governo Richard Nixon, Ellsberg, aos 79 anos, diz que a comparação com o caso WikiLeaks é "inevitável".
Em entrevista à Folha, ele pondera que os documentos por ele divulgados vinham do "alto escalão" e traziam "mais surpresas" sobre o papel dos EUA no Vietnã.
Mesmo assim, considera o militar Bradley Manning, principal suspeito de passar as informações ao WikiLeaks, um "herói".
Leia abaixo os principais trechos da entrevista.





Folha - O que os Papéis do Pentágono têm em comum com os Papéis obtidos pelo WikiLeaks?
Daniel Ellsberg - Essa é a primeira divulgação não autorizada em 40 anos que tem a escala dos Papéis do Pentágono. E é ainda maior. Graças às novas tecnologias, tem quase 100 mil páginas. Não houve nada assim entre os dois [vazamentos] -então a comparação é inevitável.
Ambos descrevem guerras muito parecidas, em que o aumento do número de soldados, como o que o presidente Obama ordenou em dezembro, é acompanhado pelo aumento da força da oposição. [...] Quanto mais soldados mandarmos, mais forte o outro lado ficará.
Essa é uma semelhança forte com o Vietnã.




E o que difere os dois vazamentos?
[O atual] é, em sua maior parte, relatório de campo classificado como secreto, e os Papéis do Pentágono eram estimativas e análises de alto escalão, "top secret". E, provavelmente, traziam mais surpresas, em termos de manobras do governo para enganar a população.
Já esse está confirmando muitas das críticas que já haviam sido feitas.
Há algumas revelações, como a crença de que o Paquistão ajudou o Taleban -que não estava tanto na consciência popular-, a quantidade de mortes de civis e o papel dos esquadrões de morte americanos.




O sr. já disse que a mentalidade de quem vazou os documentos do Afeganistão era muito parecida com a sua, há 39 anos. Por quê?
Achei que deveria arriscar a minha liberdade assim como havia arriscado o meu corpo nas estradas do Vietnã anos antes, para encerrar o nosso envolvimento e parar a matança.
Bradley Manning, aparentemente, sentia o mesmo. Esteve no Iraque e estava preparado para passar a vida na prisão ou até ser executado.
Não vejo isso como algo extraordinário; me parece natural que alguém esteja disposto a correr o risco pela paz, pelo fim da matança.




E como os norte-americanos veem Manning?
Eles estão ouvindo da mídia, repetidamente, que não houve revelações significativas -o que é muito enganador- e que [o vazamento] coloca em risco até os soldados -não vejo base para essa afirmação.
Então, boa parte [da população] foi levada a crer que ele fez algo irresponsável. Não estão vendo isso no contexto da irresponsabilidade daqueles que colocaram esses soldados sob risco no Afeganistão.
[A guerra] não foi claramente errada no começo, mas isso foi há nove anos. Continuar com ela, com todas as evidências de que é a nossa presença lá que está fortalecendo o Taleban, é inconsequente e irresponsável.




Como o vazamento mudou a visão dos americanos sobre a guerra no Afeganistão?
A maioria acha que não deveríamos estar lá, mas isso não significa que os nossos líderes trarão os soldados de volta para casa.
Todo presidente, democrata ou republicano, teme ser acusado de abandonar uma guerra vencível. Bem, como [essa guerra] não é vencível, essa é uma avaliação irresponsável e burra.
Mas as acusações serão feitas, e os presidentes não gostam de enfrentá-las em campanhas eleitorais. Eles preferem mandar as pessoas para lá para matar e morrer, indefinidamente. Essa declaração que faço é dura, mas é baseada na experiência.




O Pentágono pediu, na última quinta, que o WikiLeaks devolva todos os documentos...
Foi o que o Nixon mandou o "New York Times" fazer há 40 anos [com os Papéis do Pentágono]. Eles [do WikiLeaks] podem entregar os documentos eletrônicos, desde que os mantenham no site. O Pentágono pode acessá-los, aliás, como qualquer um.




Como a internet muda esse tipo de vazamento?
Não seria possível divulgar esse volume de documentos no meu tempo, com a máquina de xerox que usei, assim como teria sido impossível fazer o que fiz dez anos antes, sem o xerox.
MEMÓRIA

Documentos revelaram textos do Vietnã
DE SÃO PAULO

Os Papéis do Pentágono foram os documentos do Departamento da Defesa dos EUA vazados à imprensa em 1971 que revelaram uma série de omissões do governo na Guerra do Vietnã.
Os textos mostraram, entre outras coisas, que o governo Lyndon Johnson (1963-69) havia mentido à opinião pública e ao Congresso e expandido o conflito no Sudeste Asiático.
Os Papéis do Pentágono foram compilados a pedido do governo no final da década de 60, mas vieram à tona já na Presidência de Richard Nixon (1969-74).
Cerca de 7.000 páginas de documentos foram reveladas, gerando um dos primeiros embates entre Washington e a imprensa.




Essas mudanças tecnológicas permitem que haja mais transparência, permitem dividir com o público informações que ele deveria ter de qualquer forma

sábado, 7 de agosto de 2010

PIADINHA HORROROSA: Líder da Al Qaeda APRENDEU TERRORISMO NOS EUA!!!

Líder da Al Qaeda morou 15 anos nos EUA, afirma FBI
Adnan Shukrijumah, 35, seria o primeiro do comando da rede terrorista a ter tido cidadania americana

Segundo o órgão, o alto conhecimento do saudita sobre o país expande a lista de alvos de ataques terroristas
RAIO - X ou: O ESPELHO DO TERROR
ADNAN SHUKRIJUMAH

IDADE
35 anos

FORMAÇÃO
estudou química e ciência da computação nos EUA e estratégia e armas com a Al Qaeda no Afeganistão

FUNÇÃO
planejar ataques contra o Ocidente mantendo contato direto com Osama Bin Laden

SUSPEITAS
atentados em Nova York, Noruega e Reino Unido


DA ASSOCIATED PRESS

O novo líder da Al Qaeda responsável por pensar ataques contra os EUA e outros países do Ocidente viveu por 15 anos nos EUA, onde estudou computação e química, diz o FBI (a polícia federal americana). Ele seria o primeiro do alto comando da rede terrorista a ter tido cidadania americana.
Adnan Shukrijumah, 35, tem agora a responsabilidade de fazer ataques como o 11 de Setembro, cuja formulação é atribuída ao antigo ocupante de sua função, Khalid Sheikh Mohammed.
Nascido na Arábia Saudita, Shukrijumah causa temor no FBI pelo alto grau de conhecimento que tem da cultura americana e do funcionamento das instituições no país.
Outros alvos, como cidades menos conhecidas do que Nova York, teriam mais chances de aparecer nos planos da Al Qaeda.
As acusações do FBI foram trazidas a público pelo agente de contraterrorismo da agência Brian LeBlanc.

ATENTADO EM NY
Segundo LeBlanc, Shukrijumah dividia os poderes de um conselho de operações externas com outros dois membros da Al Qaeda que foram mortos pelos EUA.
Shukrijumah é acusado pelo FBI de conspiração e envolvimento em um atentado frustrado ao metrô de Nova York em julho deste ano. Ele morava na cidade de Miramar (Estado da Flórida).
Inicialmente, Shukrijumah era considerado apenas um testemunha desse atentado. Ao longo das investigações, passou a ser suspeito também de articular ataques na Noruega e no Reino Unido. LeBlanc diz, porém, que ainda não há um indício direto para acusá-lo desses outros crimes.
Segundo o agente, ele resolveu ser parte da jihad global durante a década de 1990 e foi treinado na Arábia Saudita e no Afeganistão. Os EUA oferecem R$ 8,7 milhões em recompensa a quem ajude na sua captura.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Artigo histórico e antológico : Para os empulhadores e rertóricos, direitos humanos é algo que devemos cobrar apenas dos inimigos.

VLADIMIR SAFATLE
fsp
Direitos humanos para todos

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Uma das grandes novidades desta eleição é o debate de política externa
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UMA DAS GRANDES NOVIDADES desta eleição presidencial é a presença da política externa como pauta do debate entre os candidatos.
Resultado das novas aspirações brasileiras no cenário internacional, ela tem servido também para colocar em circulação exigências de que a diplomacia brasileira seja orientada pelo discurso de defesa dos direitos humanos.
No entanto, é difícil não ter a impressão de que boa parte daqueles que professam tal exigência fazem dela um uso meramente retórico, na tentativa de desqualificar o caráter mais ativo da nossa política externa. Um uso no qual o que impera é a regra de que direitos humanos é algo que devemos cobrar apenas dos inimigos.
Nesse sentido, lembremos que aquilo que realmente anula a moralidade é a assimetria. Direitos humanos são incondicionais e universais. Qualquer violação a eles, portanto, é igualmente inaceitável.
Por exemplo, não deixa de causar estranhamento perceber que os críticos à tentativa brasileira de negociar com o Irã, devido, entre outras coisas, ao desrespeito constante de seu governo aos direitos humanos, nunca tiveram uma palavra contra outras situações claras de violações.
Exemplos não faltam: o vazio jurídico de Guantánamo, o assassinato de jornalistas pelo governo golpista de Honduras, as políticas segregacionistas e xenófobas da Itália ou, ainda, a transformação da Faixa de Gaza em um "campo de prisioneiros", como disse o primeiro-ministro conservador britânico, David Cameron.
Eles também não têm nada a dizer a respeito da política sistemática de execuções extrajudiciais de camponeses por paramilitares e membros do Exército colombiano. Ao contrário: para eles, a política colombiana é quase um exemplo a ser seguido na América Latina, e Álvaro Uribe, uma referencia de governante sério e bem-sucedido.
No entanto, pesam contra seu governo profundas suspeitas de participação orgânica no caso dos "falsos positivos": camponeses assassinados que eram apresentados como membros da guerrilha mortos em combate. Há, pelo menos, 946 casos em julgamento.
Como se não bastasse, eles parecem sofrer de um estranho "astigmatismo analítico", pois não lhes toca o fato de que a Anistia Internacional declarou aberrante a situação brasileira de impunidade e anistia àqueles que perpetraram tortura e outras formas de terrorismo de Estado em nossa ditadura militar.
Ao contrário, tudo o que fazem é dizer que a reconciliação nacional já ocorreu ou requentar a "teoria dos dois demônios" afirmando que os crimes contra a humanidade do governo brasileiro foram um "mal necessário" (palavras de um ministro do STF) contra as ameaças vindas de "guerrilheiros comunistas".
Devemos lembrar tais situações não para deplorar a entrada do discurso do respeito aos direitos humanos no debate eleitoral, mas para exigir que ele entre realmente, ou seja, com toda sua força e incondicionalidade, sem uso meramente retórico.
Seria ótimo exigir do Brasil posição firme contra todas as violações, a começar pelas nossas. Só assim teríamos certeza de que certas pessoas que atualmente exigem respeito aos direitos humanos não seriam as primeiras a negá-los para seus inimigos.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

documentos do WikiLeaks mostram que E.U. pagam imprensa afegã para contar histórias amigáveis

documentos do WikiLeaks mostram que E.U. pagam imprensa afegã para contar histórias amigáveis (lembre-se quw a Veja é um dos exemplos no Brasil - vide a era Bush e a invasão do Iraque, é só pesquisar na própria Veja, Internacional...)...
encontrados documentos que comprovem que as estações de rádio no Afeganistão estavam sob contrato para o conteúdo...
Outros relatórios mostram que o pessoal militar , aparentemente referindo-se aos repórteres no Afeganistão como " os jornalistas ", direcionados em como fazer o seu trabalho .
Os textos chegam a falar em “nossos jornalistas”.

Somente o diálogo pode mediar o impasse entre Colômbia e Venezuela

O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, respondeu à imprensa hoje (29), que o presidente Lula considera importante as boas relações entre Colômbia e Venezuela para a tranqüilidade da região. Informou ainda que a reunião de hoje, na Unasul, terá “boas chances” de contribuir para a renovação do diálogo entre os dois países.

Sobre o comunicado emitido pelo presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, deplorando as declarações de Lula sobre a crise entre Colômbia e Venezuela, Baumbach informou que Lula não irá respondê-lo. Destacou, no entanto, que em várias ocasiões, o presidente brasileiro lamentou a situação que se criou entre Colômbia e Venezuela.

O porta-voz finalizou afirmando que o presidente Lula “deplora” a situação que se criou: “dialogar é a única solução para este impasse e nosso presidente está disposto a contribuir para esse diálogo de maneira e franca”, destacou.

Mas o tal do Pig - Partido da Imprensa Golpista - parece que não quer a paz.Pior, parece que alia-se aos armamentitstas,como Uribe, ligado ao Pentágono. Durante o dia todo, a CBN repetiu uma matéria dizendo que o Presidente Lula "não respondeu às críticas do presidente Uribe, que criticou Lula por este dizer que haveria um problema pessoal entre Uribe e Chavez e não propriamente uma crise.... Na sequência, um texto produzido por um redator certamente interessado em armar alguma coisa estranha, defendendo o texto de Uribe, que "critica lula por menosprezar a presença das Farcs". Isto é um golpe contra Lula e o Brasil,, e uma prefiguração do que vem por aí na campanha, pois certamente isso será usado para demonizar e criminalar o Pt,Lula...e... Dilma, conforme o desejo de Serea, os demotucanos e o o tal do PIG...


O governo teve de retrucar, mas a CBN nem ligou para a nota,isto é, para o outro lado da notícia, isto é, para outra visão do assunto, insistiu num só ponto-de-vista da notícia, insistiu em defender o lado dos armamentistas, os que preferem a guerra.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

quando o poder imperial e os crimes de guerra anulam a lei

Crime de guerra viola direitos de populações civis
DE SÃO PAULO
Para o analista Richard Tofel, do site ProPublica, a maior semelhança entre o caso atual e o de 1971 é que ambos são relativos a governos americanos que já saíram do poder. Esse é um argumento de Barack Obama para se defender -o período dos dados, 2004 a 2009, é quase todo anterior à sua estratégia.
Analistas afirmam que é cedo para prever mudanças de estratégia e questionam comparações com os chamados "Pentagon Papers".
Trata-se de um vazamento de forte impacto político, ocorrido em 1971, de um estudo estratégico sobre a Guerra do Vietnã. Ele mostrou que o governo manipulava informações e havia decidido aumentar os combates convencionais antes de receber permissão do Congresso.

Os crimes de guerra são ações cometidas por um dos lados em um conflito que violem os direitos da população civil, de profissionais de saúde e de socorro e daqueles fora de combate, como feridos, doentes e prisioneiros.
O núcleo da legislação que estabelece essas violações foi definido nas Convenções de Genebra, que tentam estabelecer limites para as condutas das partes envolvidas na guerra.
Após a Segunda Guerra, tornaram-se crimes de guerra o ataque intencional a populações civis e o alvejamento de bens e estabelecimentos civis, tortura e tratamentos desumanos, e o uso de civis como escudo humano.
São violações ainda lançamentos de ataques, sabendo-se que causarão perdas colaterais civis, e a utilização de bandeiras de tréguas, entre outros.
Atualmente, o TPI (Tribunal Penal Internacional) é a corte referendada internacionalmente para julgar crimes de guerra cometidos por indivíduos. É regido pelo Estatuto de Roma, em vigor desde 2002, que ampliou os casos passíveis de condenações.

Etos de site tem raiz na cultura dos hackers
No entanto, sua ênfase na verificação dos dados e na proteção das fontes é vinculada à tradição jornalística
TIM BRADSHAW
DO "FINANCIAL TIMES"

Julian Assange vem sendo saudado como herói do jornalismo investigativo e condenado como risco à segurança nacional. Desde julho de 2007 o site WikiLeaks, que ele dirige, publica "documentos delicados" por meio do que descreve como "vazamento com princípios". O site já abrigou mais de 1 milhão de documentos, desde o manual da prisão de Guantánamo até a lista de filiados do Partido Nacional britânico, de extrema-direita.
Seu vazamento de mais alto impacto havia sido neste ano, com um vídeo de 2007 que aparentemente mostra um helicóptero dos EUA disparando contra um grupo em Bagdá, matando dois funcionários da agência de notícias Reuters. Assange não viaja aos EUA desde então, por receio de ser preso.
"Acreditamos que a transparência em atividades governamentais leva à redução da corrupção e a democracias mais fortes", diz o site.
O WikiLeaks possui uma tradição de revelação na internet de informações suprimidas, que data das alegações de 1998 sobre as ligações do então presidente Bill Clinton com a estagiária Monica Lewinsky. Seu etos tem suas raízes na cultura dos hackers, e o "wiki" no nome alude à mesma tecnologia de publicação de acesso aberto empregada pelo Wikipedia.
Mas sua ênfase na verificação dos dados colhidos e na proteção de suas fontes é testemunho de uma tradição jornalística mais longa. Sua ascensão é concomitante à redução da capacidade dos jornais de investir em jornalismo investigativo, prejudicada pela queda na circulação e as dificuldades em ganhar dinheiro com a internet.
O WikiLeaks depende de donativos, mas sabe-se pouco sobre a origem e as dimensões de seu financiamento. Recentemente, Assange disse que vive como nômade, carregando um computador em uma mochila e suas roupas em outra. Após manter-se discreto por vários anos, suas aparições públicas vêm se tornando mais frequentes.
Ao aliar-se ao "Guardian", "New York Times" e "Der Spiegel" para divulgar os registros da guerra no Afeganistão, o WikiLeaks procurou somar o impacto de notícias de primeira página e as habilidades de repórteres especializados à transparência radical da divulgação de documentos originais

sábado, 24 de julho de 2010

Lula diz que elite política tentou dar golpe em seu governo e se compara a Getúlio e a Jango. Levei mais chibatadas que Jesus Cristo, disse Lula.

23/07/2010 - 23h00

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SIMONE IGLESIAS
ENVIADA A CAETÉS E GARANHUNS (PE)

Ao discursar em ato de campanha de Dilma Rousseff em Garanhuns, nesta sexta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a elite política do país tentou dar o golpe em seu governo depois do escândalo do mensalão, em 2005.

Segundo Lula, como a tentativa foi frustrada, os golpistas derrubaram Severino Cavalcanti da presidência da Câmara dos Deputados.

"Tem gente que tem vergonha de se aproximar de você. Mas nessa campanha a gente não quer só ganhar eleição, mas amadurecer politicamente", disse Lula, olhando para Cavalcanti na platéia.

"Meu querido companheiro Severino, a elite da câmara elegeu você presidente para você fazer o jogo sujo que ela queria, mas não tinha coragem de fazer que era pedir meu impeachment em 2005", disse.

Lula chamou a elite política de "perversa" e disse que é com ela que é preciso acabar nas eleições. O presidente não citou o nome dos adversários, mas se referiu aos "senadores de oposição de Pernambuco".

"Meu corpo estaria mais arrebentado que o corpo de Jesus Cristo depois de tantas chibatadas", afirmou, pelas críticas que sofreu da oposição durante seu governo.

Referindo-se a 2005, Lula disse: "O que tentaram fazer comigo, fizeram com Getúlio e ele deu um tiro no peito. O que tentaram fazer comigo fizeram com Jango que teve que sair do Brasil. O que não sabiam, é que Lula era milhões de Lulas espalhados por esse país", afirmou.

No discurso, Lula chamou Dilma de "galega" e comentou a pesquisa Vox Populi que aponta a ex-ministra com 8 pontos na frente do tucano José Serra. "Ela já tem quase 8 pontos na frente. No Nordeste, é proibido ouvir Serra. Queremos ouvir agora é a Dilma", disse.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

sip demomiza, cirminaliza e condena até suposta intenção

SIP condena intenção de Chávez de controlar 48,5% de TV privada
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS (eu: QUASE TODAS ENVOLVIDAS COM INTERESSES EVONÕMICOS ESTADUNIDENSES,DE DIREITA - LOGO, CONTRA CHAVES)
- A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) condenou o anúncio do presidente venezuelano, Hugo Chávez, de que seu governo pretende controlar quase a metade das ações da TV privada Globovisión.
A organização, com sede nos EUA, classificou a ação de "atropelo flagrante à liberdade de imprensa e à liberdade de empresa" na Venezuela.
A Chancelaria dos EUA disse que observará "cuidadosamente" o caso.
Anteontem, Chávez disse que o governo passaria a controlar 48,5% das ações da emissora. O montante equivale à soma das ações do banqueiro Nelson Mezerhane, que fugiu para os EUA após seu banco ser submetido a intervenção federal, e de Luis Teófilo Nuñez, morto em 2007.
Chávez também afirmou que nomearia representante para o conselho da empresa.
Ontem, no entanto, a emissora negou qualquer intenção em mudar sua linha editorial, de crítica aberta a Chávez, e disse que a entrada de um novo membro no conselho teria de ser aprovada pelos demais.
"Resistiremos aos atropelos do caudilho", disse Alberto Federico Ravell, dono de 10% das ações do canal.
A SIP lembrou que há quatro anos denuncia uma campanha do governo Chávez contra a Globovisión e o seu proprietário, Guillermo Zuloaga.
Zuloaga, premiado ontem pela organização com o Grande Prêmio à Liberdade de Imprensa, deixou a Venezuela após ter sua prisão decretada. Ele acusa o governo de persegui-lo por razões políticas.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

VEJA ALGUNS EXEMPLOS TÍPICOS DA VINCULAÇÃO DO CHAMADO PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA - E OS DEMOTUCANOS

VEJA ALGUNS EXEMPLOS TÍPICOS DA VINCULAÇÃO DO PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA - PIG - E OS DEMORTUCANOS
FAZ TEMPO QUE HÁ UMA VINCULAÇÃO EXPLÍCITA ENTRE O CHAMADO PIG - PARTIDO DA IMPRENSA GOLPISTA - E OS DEMOTUCANOS. MAS ESSE TEXTO DA REVISTA ÉPOCA E DOS JORNAIS DOS DIAS 20/21 DEIXAM MAIS CLARA ESSA VINCULAÇÃO. O PIG E OS DEMOS TÊM UM VINCULAÇÃO ÓBVIA COM A DITADURA...

Indio na pré-História

Paulo Moreira Leite, da ÉPOCA
As declarações de Indio da Costa, procurando estabelecer vínculos entre as FARC, o narcotráfico e a campanha de Dilma Rousseff são um escândalo — mas é preciso reconhecer que guardam coerência com sua legenda.

Herdeiro do PFL da ditadura militar o DEM possui políticos respeitáveis em seus quadros. Seria errado e injusto generalizar.

Mas embora tenha até mudado de nome o partido dá mostras seguidas de que jamais acertou as contas com seu passado sob o regime dos generais. Isso ficou claro num episódio constrangedor, quando Dilma Rousseff foi ao Congresso falar sobre uma crise na Receita Federal e o senador Agripino Maia disse que ela havia aprendido a mentir quando era torturada pela repressão política. Em um minuto, foi um passado de décadas que retornou ao presente. Chocante.

Um dos traços típicos daquele regime era fazer acusações sem prova. Compreende-se. Num tempo em que a Justiça chegava a cumprir funções decorativas, quem estava no exerício do poder podia exercitar a violência conforme suas conveniencias e interesses, sem razão para perder tempo com formalidades legais, não é mesmo?

As declarações de Indio da Costa pertencem a essa família. Qualquer cidadão que tenha se dado ao trabalho de estudar nossa vida pública na última década sabe que não é preciso ter muito trabalho para encontrar erros, desvios e contradições no PT e no governo Lula. É possível encontrar erros no mes passado, na semana passada, no minuto passado.

Mas Índio da Costa preferiu a mentira, a denuncia sem prova, o mau serviço de um tipo ruim de jornalismo que acusa e depois não consegue se sustentar. O esforço para vincular o PT às FARC e ao narcotráfico É um mau começo para quem acaba de entrar na campanha.
OUTRO EXEMPLO AINDS MAIS ABSURDO : O PIG FAZ MATÉRIAS EM CONLUIO COM O DEMOTUCANOS, QUE DEPOIS REAPROVEITAM-NAS PARA DEMONIZAR E CRIMINALIZAR O PT E DILMA !NA MAIOR CARA DE PAU! E AINDA CULPAM O GOVERNO POR SUPOSTA CENSURA, QUANDO ALGUÉM RECLAMA DESSA ESTEATÉGIA DESESTABILIZADORA DOS PIG-DEMOTUCANOS....

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PRESIDENTE 40 ELEIÇÕES 2010

Serra endossa vice e repete que PT tem elo com as Farc
Candidato e dirigente tucano evitam ligar partido de Dilma ao narcotráfico

No Twitter, candidato a vice suaviza as críticas; presidente do PSDB diz que estratégia petista é tentar "esconder Dilma"

Alexandre Guzanshe/Fotoarena/Folhapress

José Serra, ontem, em comitê do PSDB em Belo Horizonte

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE
BERNARDO MELLO FRANCO
DE SÃO PAULO
CATIA SEABRA
ENVIADA ESPECIAL A DIVINÓPOLIS (MG)

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, endossou ontem a associação entre o PT e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), feita por seu candidato a vice, Indio da Costa (DEM), mas evitou referendar a ligação entre o partido e o narcotráfico, como o deputado havia feito.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, também engrossou o coro de ataques ao partido de Dilma Rousseff.
"A ligação do PT é com as Farc", disse Serra, em Belo Horizonte. "Isso todo mundo sabe,
tem muitas reportagens,
tem muita coisa. Apenas isso. Agora, as Farc são uma força ligada ao narcotráfico, isso não significa que o PT faça o narcotráfico."
Em São Paulo, Guerra também procurou caracterizar o ataque do vice como uma mera
citação de notícias
sobre a suposta ligação do PT com a guerrilha.
"O Indio disse o que a gente sabe: as Farc se sustentam com dinheiro do narcotráfico, e o PT é ligado às Farc. É um sócio incômodo que o PT tem", afirmou.
Pelo Twitter, o próprio Indio tentou suavizar o tom de suas declarações, feitas em bate-papo com tucanos na internet e noticiadas pela Folha no domingo.
"PT não faz narcotráfico. As Farc, sim", escreveu. Em seguida, o vice publicou links

para duas reportagens de jornais colombianos vinculando o PT à guerrilha.

Na entrevista que deu origem à polêmica,
o vice de Serra foi claro ao vincular o PT ao tráfico: "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior. Não tenho dúvida nenhuma disso", disse, na ocasião.

EXAGERO
Em conversa reservada com o ex-governador Aécio Neves, candidato do PSDB ao Senado por Minas Gerais, Serra admitiu que Indio exagerou nos ataques, mas argumentou que é preciso ultrapassar o episódio e tocar a campanha adiante.
Em público, ele procurou manter o tema das drogas na ordem do dia. Sem que fosse questionado, defendeu o combate ao crack e criticou o policiamento das fronteiras.
Serra insinuou que o PT usa a polêmica em torno da declaração de Indio para encobrir a violação do sigilo fiscal de Eduardo Jorge Caldas Pereira,
vice-presidente do PSDB, o que chamou de "uma coisa mais séria".
"É quebra de sigilo de tucanos como arma de baixaria eleitoral. É um crime muito grave", afirmou.
Diante do anúncio de processos contra o vice de Serra, Sérgio Guerra chamou o partido adversário de "campeão do mensalão", lembrou o escândalo dos aloprados e acusou Dilma de não ter opinião.
"A Dilma não tem a menor condição de liderar este país ou coisa nenhuma. O povo não é bobo. A ideia deles é: "Vamos esconder a Dilma e enganar o povo". Nós temos um candidato e um projeto. Eles têm uma fraude", afirmou o presidente tucano.
Ele mirou no ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, que disse que Indio age "como idiota". "Qual autoridade ele tem para chamar alguém de idiota? Ele produz um Orçamento vergonhoso todo ano. Não vou dizer que a cabeça dele é grande e a inteligência é menor."
Os tucanos anunciaram que pedirão ao Ministério Público para apurar a suposta existência de fitas que registrariam encontro de Dilma com Lina Vieira, ex-secretária da Receita Federal.
Em agosto do ano passado, Lina disse ter sido pressionada ao investigar empresas de Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Acho impensável que a eleição desça a esse nível, disse Dilma
Dilma acusa Serra de "baixar o nível"
Petista atribuiu acusação de que PT é ligado às Farc a "adversidade'; petistas vão ao STF contra Indio da Costa
Ação no Supremo é por crime contra a honra; partido também deve entrar mais uma vez na Justiça, por dano moral

MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA

A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, acusou ontem seu adversário José Serra (PSDB) de baixar o nível do debate eleitoral.
Ao ser questionada sobre a declaração do tucano defendendo seu vice, o deputado Indio da Costa (DEM-RJ), Dilma afirmou que não pretende usar a mesma estratégia de ataques.
O vice da chapa tucana acusou o PT de ter ligações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) e com o narcotráfico.
"Eu jamais esperei que, diante da adversidade, meu adversário recorresse a esse tipo de acusação. Quero dizer que eu acho impensável que a eleição em 2010 no Brasil desça a esse nível e quero adiantar que eu não descerei a esse nível. Não há quem me faça descer a esse nível", afirmou a candidata.
O PT entrou ontem com uma ação criminal no STF (Supremo Tribunal Federal) por crime contra honra (calúnia, injúria e difamação) contra Indio pelas acusações contra o partido.
Indio deve ser alvo hoje de uma nova ação do PT na Justiça Federal por danos morais. Os petistas também resolveram acionar o PSDB na Justiça Eleitoral e pedir direito de resposta no site tucano que divulgou a entrevista em que o vice atacava o PT.
O partido ainda estuda processar o PSDB por danos morais, caso a sigla não se manifeste oficialmente, ainda hoje, sobre as declarações do vice. Na avaliação dos petistas, se o PSDB não se manifestar, estará sendo conivente com as declarações.
Para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, os ataques de Indio ao partido colocam em prática a estratégia da oposição de baixar o nível da campanha.

"IDIOTA"
"Nosso objetivo é não judicializar a campanha. Queremos uma campanha de alto nível, mas são declarações absurdas, inaceitáveis e absolutamente falsas. As afirmações dele não foram apenas ilações, mas afirmações categóricas", disse Dutra.
Em entrevista concedida na sexta-feira aos militantes tucanos no site do partido, Indio declarou: "Todo mundo sabe que o PT é ligado às Farc, ligado ao narcotráfico, ligado ao que há de pior".
Além disso, criticou duramente Dilma. Segundo Indio, a ex-ministra pode dar um "chute no Lula" se ganhar as eleições e governar com "as garras do PT". A campanha petista se recusou fazer comentários sobre o teor das declarações.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também partiu para o ataque e chamou o vice de Serra de "idiota" e "despreparado".


PSDB já utilizou essa acusação na eleição de 2002
DE SÃO PAULO

Na campanha presidencial de 2002, o candidato José Serra também acusou o PT de ser ligado às Farc.
"Existe o PT real e o PT da TV", disse ele no horário eleitoral: "É muito importante debater as invasões ilegais e as ligações com as Farc. Isso não aparece na TV, mas é um lado do PT".
Devido aos ataques, o PSDB perdeu um minuto e meio de seu tempo na TV.
Em entrevista, Lula disse: "Se eles [Farc] tivessem a consciência que eu tenho e pensassem como eu penso, teriam formado um partido político e teriam disputado as eleições como eu".
Nos anos 90, a guerrilha tinha mantido contatos com políticos do PT e do PSDB. Em 1999, o representante das Farc no Brasil, Hernán Ramirez, se reuniu com o então governador gaúcho Olívio Dutra (PT) e com o deputado Arthur Virgílio (PSDB), líder de FHC.
Após a vitória de Lula, as Farc divulgaram carta manifestando apoio ao presidente. Em 2003, Lula ofereceu ao presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, o território brasileiro como local neutro para retomar as negociações com a guerrilha.
Em 2005, a revista "Veja" disse que a Abin tinha um relatório produzido no governo FHC sobre um suposto envio de US$ 5 milhões das Farc à campanha do PT em 2002. O governo afirmou que a acusação não tinha "nenhuma procedência".
Em agosto daquele ano, a PF prendeu o porta-voz das Farc no Brasil, Olivério Medina, a pedido da Colômbia. Mas em 2006 o Conare concedeu o status de refugiado a Medina e, em 2007, o STF negou sua extradição.
Em julho de 2008, e-mails obtidos pela Folha do computador de Raúl Reyes, líder das Farc morto em março daquele ano, apontaram a tentativa da guerrilha de abrir espaços de interlocução no PT e no governo. As mensagens não revelaram relação institucional do Planalto com o grupo.

(EU:AS DENÚNCIAS SÃO FEITAS POR ALOPRADOS PEESSEDEBISTAS E A GRANDE MÍDIA DITA GOLPISTA VEICULA-AS COMO VERDADES INSUSPEITAS E PROVADAS, COMO SE ESSE TAL DO PIG FOSSE UM CARTÓRIO DOS DEMOTUCANOS, QUE EXISTE SÓ PARA DAR FÉ ÁS SUAS LOUCURAS DESESTABILZADORAS). Do zero, do nada ao infinito, do nonada roseano ao infinito, parece que vale tudo, para esses golpistas saudosos da ditadura.

CONSIDERE, AO LER ESSE EXCELENTE TEXTO, QUE O TAL DELEGADO SÓ PODE SER UM RERPESENTANTE DO ESTILO PIG-DEMOTUCANO. FICA BEM DIVERTIDO! OU TRÁGICO...


RUY CASTRO

Pressa em condenar
RIO DE JANEIRO - O delegado encarregado do caso Bruno acaba de completar seus 30 dias de fama. Durante esse período, investigou, acusou, julgou, condenou e só faltou passar a sentença sobre o jogador. Muito além da sola, foi detetive, carcereiro, promotor, júri e juiz. Tal versatilidade pode representar uma economia para os cofres do Estado, mas está em desacordo com noções elementares de justiça.
Ocupado em dar entrevistas, ele só não teve tempo de apresentar as provas de que necessitava -nem mesmo o corpo de Eliza Samudio, dado de barato desde o primeiro instante. Com isso, o advogado de defesa já conta com a vitória numa primeira instância, tantas são as supostas irregularidades técnicas.
Aliás, este é dos raros casos em que o uso do "suposto" -recurso adotado pela imprensa para noticiar sem se comprometer- se aplica. Enquanto não encontrarem o cadáver, Bruno deveria ser apenas o suposto assassino ou mandante. Ou nem isso, porque ainda não está configurado o crime. Pois, justamente neste caso, alguns tabloides e canais de TV já partiram para a acusação frontal: Bruno é tratado como assassino ou mandante, e não se discute.
O curioso é que, um mês depois, o imbróglio parece mais enrolado do que nunca. Pelos depoimentos, Bruno, três cúmplices, seis ou sete testemunhas e uma mulher diferente por semana entram e saem de carros, motéis e chácaras, e o bebê passa de mão em mão enquanto eles se acusam e se desdizem deixando todo mundo tonto. É Agatha Christie ao ritmo dos Irmãos Marx.
No Brasil, temos pressa em condenar. Mas, uma vez estabelecida a condenação, não há pressa para executar a sentença. O jornalista Antonio Pimenta Neves, por exemplo, réu confesso, julgado e condenado pela morte de sua ex-namorada, arrisca-se a morrer de velhice fora da prisão onde deveria estar há dez anos.

22/07/2010 - 10:53h

O uso do cachimbo pode entortar a boca



rEPRODUXIDO DO BLOG DO lUIS FAVRE
Maria Inês Nassif – VALOR
A incorporação do discurso udenista ao arsenal dos candidatos à Presidência é tão velha quanto a relativamente nova democracia brasileira. Aliás, até mais velha. O padrão da UDN, criada em 1945 e extinta em 1965 pela ditadura militar que ajudou a implantar, tem interditado o debate político desde a redemocratização, em 1985. Em 2010, 35 anos após a sua extinção, ainda é o padrão de discurso oposicionista. 55 anos depois de sua criação, com uma ditadura de 21 anos no meio, volta invariavelmente em períodos eleitorais.

O PT cumpriu seu destino de oposição udenista de 1989 a 2002, quando, enfim, tornou-se governo pelo voto direto. No caso, prevaleceu o discurso moral. A partir de 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumiu o governo, os partidos excluídos do poder assumiram, eles próprios, o udenismo como padrão de comportamento oposicionista. Trazido das eleições anteriores, o udenismo pós-Lula, comandado pelo PSDB e pelo ex-PFL, além da referência moral, vem carregado de conservadorismo. O período pós-2002, com um partido de esquerda no poder, trouxe à cena um padrão UDN completo, com barba, cabelo e bigode: discurso moral, agressividade, anticomunismo e conservadorismo de costumes.

É quase um atavismo: o partido mais udenista da política brasileira, o ex-PFL, hoje DEM, renovou quadros, pôs gente nova à frente da direção e o discurso continua o mesmo. Indio da Costa, o jovem vice-candidato do candidato a presidente pelo PSDB, José Serra, entrou no cenário nacional acusando o PT de ligação com a guerrilha colombiana, as Farc. Além de ser uma afirmação temerária, ela tem por objetivo provocar o velho anticomunismo que todo mundo supunha estar enterrado com o próprio comunismo, depois do fim da União Soviética. Mas isso é mais que um atavismo. É um discurso destinado a uma faixa do eleitorado conservador que rejeita ideologicamente o PT. PSDB e DEM embarcaram na retórica anticomunista para manter um eleitor que já é sua reserva de mercado.

O problema de adotar esse tipo de discurso é que isso provoca confusão de personagens e da história. Por essa retórica, estão a salvo do julgamento da história personagens que até hoje perambulam pela cena política, políticos gestados pela ditadura e que deram apoio ao governo autoritário que matou, torturou, censurou e cerceou os poderes do Legislativo e do Judiciário. Estão a salvo também os que se aliaram a eles – mesmo aqueles que, no passado, tiveram passagens pelos movimentos de resistência à ditadura. Como esse é um discurso maniqueista, traz, implícita ou explicitamente, a condenação àqueles que se opuseram ao regime. A anistia que esse pensamento conservador tanto defende para os agentes públicos que torturaram e mataram é negada aos que lutaram contra o regime militar e permaneceram à esquerda do espectro político depois da redemocratização.

Se a referência for a história, os três candidatos melhor colocados na disputa presidencial estão no mesmo barco. José Serra (PSDB) foi da Ação Popular, um racha da Juventude Universitária Católica (JUC) que flertou com o marxismo e, posteriormente, acabou se incorporando ao PCdoB – embora Serra não tenha se incorporado, ele próprio, à luta armada. Dilma Rousseff fez a opção pela luta armada contra a ditadura e cumpriu alguns anos de cadeia por isso, além de ter sido barbaramente torturada – e embora não tenha participado diretamente de nenhuma ação. Marina Silva militou no Partido Revolucionário Comunista (PRC), já no período em que a oposição havia abandonado a via armada como tática de contraposição ao regime.

Sem o viés conservador, essas informações são muito mais um sinal de que o país cumpre o seu destino democrático do que uma “denúncia”. Graças a pessoas como Serra, Dilma e Marina, o país vive uma democracia. Graças a eles, em outubro acontecerá o primeiro turno das eleições presidenciais. Por causa da luta que eles participaram, alguém será eleito pelo voto direto e secreto. Pela ação de pessoas como eles, a imprensa terá plena liberdade para cobrir o pleito. Os candidatos poderão fazer comícios, ocupar as ruas e falar o que pensam nos palanques, no rádio e na TV.

A eleição de 2010 se deve àqueles que lutaram contra a ditadura, militando no partido de oposição permitido pelo regime, o MDB, ou nos partidos clandestinos que optaram ou não pela luta armada. Isso não é uma denúncia, é uma feliz constatação. O país agradece, comovido, a pessoas como o deputado José Aníbal (PSDB-SP), companheiro de Dilma na Polop; ao candidato ao Senado Aloysio Nunes (PSDB-SP), que militou na ALN; ao candidato ao governo do Rio, Fernando Gabeira (PV), que foi do MR-8. Aos ex-comunistas do velho Partidão, o PCB, organização que rejeitou a via armada – o governador Alberto Goldman (PSDB-SP), o ex-prefeito César Maia (DEM-RJ), o senador Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), o ex-deputado Roberto Freire (PPS-SP), entre tantos outros. Aos hoje petistas que vieram de organizações que optaram pelo confronto armado com a ditadura – José Genoíno (que participou da Guerrilha do Araguaia), José Dirceu, Fernando Pimentel, Marco Aurélio Garcia, Ricardo Zarattini, Rui Falcão, Franklin Martins, Carlos Minc, entre outros. E a outros que botaram a cara para bater mobilizando grandes contingentes de trabalhadores em greves que colocaram profundamente em xeque o regime autoritário – como o próprio presidente Lula.

Deve-se o presente a muitos, muitos mesmo, que hoje apoiam o governo ou estão na oposição, mas igualmente, e no mesmo momento, enfrentaram riscos, viram companheiros morrer, perderam amigos ou pessoas da família – e chegaram, juntos, ao momento em que a sociedade brasileira comemorou a democracia.

Em eleições, existe espaço para qualquer discurso ideológico. Isso é democracia. O que não convém é manipular a história, nem relativizá-la. Não são tantos anos que separam as eleições de 2010 dos movimentos pela democracia, onde muitos tucanos e petistas que hoje se batem estavam no mesmo barco.

Maria Inês Nassif é repórter especial de Política. Escreve às quintas-feiras

E-mail: maria.inesnassif@valor.com.br