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O instituto Brookings, de Washington, influente no governo Obama, postou longa "pesquisa e análise" com um novo "Índice de Recuperação Econômica da América Latina".
Maurício Cárdenas, diretor para a região, saudou a "resistência memorável", resultado da "força dos fundamentos macroeconômicos", mas também de "alguma sorte" dos exportadores de commodities, beneficiados pela China.
O Brasil tem "a recuperação mais forte" e, aliás, seu "índice de confiança mostra um comportamento de superstar". A confiança das empresas e dos consumidores não foi atingida pela crise de 2008-2009.
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sexta-feira, 23 de julho de 2010
quinta-feira, 25 de junho de 2009
A NAÇÃO SOMOS NÓS - NÓS, QUEM, CARA-PÁLIDA?
Pobre chama o ladrão.
Rico e poderoso e patrimonialista chama a polícia e o Estado e diz, gloriosamente: a
nação somos nós!
Veja o que diz o articulista da Folha Clóvis Rossi sobre os tais escândalos do Senado - tudo para derrubar o presidente da Casa José Sarney e substituí-lo por um representante demotucano, o vice, que é do PSDB, conhecido partido paulista.
Como costuma fazer com os movimentos sociais, chamando a polícia para prender os que lutam pela terra, por exemplo, os patrimonialistas a chamam agora para substituir um patrimonialista pelo outro, esquecendo que a questão é de renovação da política, com a necessária partipação dos mais interessados, o povo.
Rossi chefa a sugerir que o Senado virou um prostíbulo, comparando com os escândalos sexuais do líder Berlusconi na Itália.
No final do texto, diz:
"Não me venham, por favor, com violação da Constituição, respeito a um outro poder etc. O Senado caiu na clandestinidade. Clandestinos, ainda mais quando fazem trambiques com dinheiro público, são alvo da polícia necessariamente."
Não levanta a discussão sobre o fim do Senado, numa movimentação da sociedade, e não só dos patrimonialistas donos do poder até midiático eletrônico.
Curiosamente, como sempre, porém, no próprio texto, Rossi, que é um dos melhores repórteres internacionais, diz:
"O descontrole foi longe demais.
Ou melhor, o que já se sabe sobre a Casa foi longe demais,
mas, pelo andar da carruagem, ainda pode-se chegar bem mais longe."
Conclusão: sabe-se que há muito mais, como o interesse dos demotucanos em tirar Sarney e colocar um representante que interessa a eles, mas sobre isso nada é dito.
Sempre o mesmo equívoco dos patrimonialistas do estamento conservador:
a nação somos n ós!
Nós, quem, cara-pálida?
Rico e poderoso e patrimonialista chama a polícia e o Estado e diz, gloriosamente: a
nação somos nós!
Veja o que diz o articulista da Folha Clóvis Rossi sobre os tais escândalos do Senado - tudo para derrubar o presidente da Casa José Sarney e substituí-lo por um representante demotucano, o vice, que é do PSDB, conhecido partido paulista.
Como costuma fazer com os movimentos sociais, chamando a polícia para prender os que lutam pela terra, por exemplo, os patrimonialistas a chamam agora para substituir um patrimonialista pelo outro, esquecendo que a questão é de renovação da política, com a necessária partipação dos mais interessados, o povo.
Rossi chefa a sugerir que o Senado virou um prostíbulo, comparando com os escândalos sexuais do líder Berlusconi na Itália.
No final do texto, diz:
"Não me venham, por favor, com violação da Constituição, respeito a um outro poder etc. O Senado caiu na clandestinidade. Clandestinos, ainda mais quando fazem trambiques com dinheiro público, são alvo da polícia necessariamente."
Não levanta a discussão sobre o fim do Senado, numa movimentação da sociedade, e não só dos patrimonialistas donos do poder até midiático eletrônico.
Curiosamente, como sempre, porém, no próprio texto, Rossi, que é um dos melhores repórteres internacionais, diz:
"O descontrole foi longe demais.
Ou melhor, o que já se sabe sobre a Casa foi longe demais,
mas, pelo andar da carruagem, ainda pode-se chegar bem mais longe."
Conclusão: sabe-se que há muito mais, como o interesse dos demotucanos em tirar Sarney e colocar um representante que interessa a eles, mas sobre isso nada é dito.
Sempre o mesmo equívoco dos patrimonialistas do estamento conservador:
a nação somos n ós!
Nós, quem, cara-pálida?
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quarta-feira, 24 de junho de 2009
EDITAR, SIM. SACANEAR, NÃO
A manchetge da Folha é essa:
"Lula diz que dar dinheiro a pobre é melhor que desonerar"
Ela foi editada, como foi editada a chamada da matéria:
"Presidente, porém, não disse se irá suspender a redução do IPI sobre veículos"
"Para Lula, o governo deveria parar de desonerar produtos e dar dinheiro diretamente aos pobres com o objetivo de estimular a economia"
Esqueceram - para beneficiar os interesses demotucanos e colocar Lula contra os empresários - de dizer que o presidente estava alertando os empresários para que revertessem em favor dos consumidores o dinheiro que ganharam com o fim da CPMF e o fim do IPI para uma série de produtos como automóveis e geladeira, por exemplo.
EDITAR FAZ PARTE DO JORNALISMO,
MANIPULAR JÁ É SACANAGEM,
COMO DIZEM OS BLOGUEIROS.
veja a matéria da folha, já cognomiNada de FALHA:
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, no Rio, a substituição da política de desoneração de impostos de produtos industriais, praticada pelo próprio governo, pela transferência direta de dinheiro aos pobres, como mecanismo de estímulo à economia. Em discurso no lançamento do projeto de Revitalização da Zona Portuária do Rio, Lula disse que sua gestão já desonerou o equivalente a R$ 100 bilhões em impostos. Para ele, porém, o repasse do montante à população pobre seria uma medida mais eficiente.
Tal mecanismo já é adotado pelo governo por meio do Bolsa Família, que destina de R$ 62 a R$ 182 mensais a famílias de menor renda e com crianças em idade escolar. Para 2009, o orçamento do programa é de R$ 12 bilhões.
O presidente reclamou ainda que a redução de impostos não se reflete no preço final. "Tenho tido reuniões no Ministério da Fazenda e dito que, em vez de ficar desonerando o tanto que está desonerando, é melhor pegar esse dinheiro e dar ao pobre. Se os pobres tiverem dinheiro e forem comprar, vocês [empresários] terão de produzir. A gente desonera e vocês não repassam para o custo dos produtos", disse.
Pelos dados da Fazenda, só com os recentes programas de desoneração de veículos, eletrodomésticos da linha branca e artigos da construção civil, o governo já perdeu R$ 1,6 bilhão em arrecadação. Todos os programas foram lançados para dinamizar a economia.
"Perdi R$ 40 bilhões [com o fim da CPMF] para cuidar de saúde e não vi ninguém reduzir 0,38% da CPMF nos [preços dos] produtos. A gente queria levar médico e dentista para cuidar da criança na escola. Se deixar R$ 40 bilhões na mão do Lula, ele vai ganhar as eleições. Ganhei e vamos ganhar de novo!", disse.
Indefinição
Apesar das críticas, o presidente não revelou se vai suspender as desonerações, inclusive a do IPI sobre veículos, cujo término está previsto para o fim deste mês. Lula disse que a pessoa com poucos recursos não poupa. "Imagine R$ 100 bilhões na mão do pobre. Cada R$ 1 que der na mão do pobre, ele volta automaticamente para o comércio, para o consumo, nem que seja para tomar uma canjebrina [cachaça]. Não vai para o banco nem para derivativos."
Ao mesmo tempo em que ponderava sobre a desoneração, Lula disse que a medida obteve resultados positivos. "Nesta crise agora, quando desoneramos o IPI da linha branca e da indústria automobilística, vemos a recuperação da indústria automobilística e de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, e de construção civil. Essas coisas acontecem de forma positiva quando se tem uma crise como esta e se reduz impostos para fazer vender."
"Lula diz que dar dinheiro a pobre é melhor que desonerar"
Ela foi editada, como foi editada a chamada da matéria:
"Presidente, porém, não disse se irá suspender a redução do IPI sobre veículos"
"Para Lula, o governo deveria parar de desonerar produtos e dar dinheiro diretamente aos pobres com o objetivo de estimular a economia"
Esqueceram - para beneficiar os interesses demotucanos e colocar Lula contra os empresários - de dizer que o presidente estava alertando os empresários para que revertessem em favor dos consumidores o dinheiro que ganharam com o fim da CPMF e o fim do IPI para uma série de produtos como automóveis e geladeira, por exemplo.
EDITAR FAZ PARTE DO JORNALISMO,
MANIPULAR JÁ É SACANAGEM,
COMO DIZEM OS BLOGUEIROS.
veja a matéria da folha, já cognomiNada de FALHA:
"O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem, no Rio, a substituição da política de desoneração de impostos de produtos industriais, praticada pelo próprio governo, pela transferência direta de dinheiro aos pobres, como mecanismo de estímulo à economia. Em discurso no lançamento do projeto de Revitalização da Zona Portuária do Rio, Lula disse que sua gestão já desonerou o equivalente a R$ 100 bilhões em impostos. Para ele, porém, o repasse do montante à população pobre seria uma medida mais eficiente.
Tal mecanismo já é adotado pelo governo por meio do Bolsa Família, que destina de R$ 62 a R$ 182 mensais a famílias de menor renda e com crianças em idade escolar. Para 2009, o orçamento do programa é de R$ 12 bilhões.
O presidente reclamou ainda que a redução de impostos não se reflete no preço final. "Tenho tido reuniões no Ministério da Fazenda e dito que, em vez de ficar desonerando o tanto que está desonerando, é melhor pegar esse dinheiro e dar ao pobre. Se os pobres tiverem dinheiro e forem comprar, vocês [empresários] terão de produzir. A gente desonera e vocês não repassam para o custo dos produtos", disse.
Pelos dados da Fazenda, só com os recentes programas de desoneração de veículos, eletrodomésticos da linha branca e artigos da construção civil, o governo já perdeu R$ 1,6 bilhão em arrecadação. Todos os programas foram lançados para dinamizar a economia.
"Perdi R$ 40 bilhões [com o fim da CPMF] para cuidar de saúde e não vi ninguém reduzir 0,38% da CPMF nos [preços dos] produtos. A gente queria levar médico e dentista para cuidar da criança na escola. Se deixar R$ 40 bilhões na mão do Lula, ele vai ganhar as eleições. Ganhei e vamos ganhar de novo!", disse.
Indefinição
Apesar das críticas, o presidente não revelou se vai suspender as desonerações, inclusive a do IPI sobre veículos, cujo término está previsto para o fim deste mês. Lula disse que a pessoa com poucos recursos não poupa. "Imagine R$ 100 bilhões na mão do pobre. Cada R$ 1 que der na mão do pobre, ele volta automaticamente para o comércio, para o consumo, nem que seja para tomar uma canjebrina [cachaça]. Não vai para o banco nem para derivativos."
Ao mesmo tempo em que ponderava sobre a desoneração, Lula disse que a medida obteve resultados positivos. "Nesta crise agora, quando desoneramos o IPI da linha branca e da indústria automobilística, vemos a recuperação da indústria automobilística e de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, e de construção civil. Essas coisas acontecem de forma positiva quando se tem uma crise como esta e se reduz impostos para fazer vender."
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