sexta-feira, 29 de maio de 2009

O QUE ERA CERTEZA VIROU SUPOSTO MENSALÃO. OU A VERSÃO VIROU AVERSÃO

Pelo menos a Folha de São Paulo se flagrou, de certo modo, e reviu seus arquivos, onde constam a versão (aversão, seria mais correto!) do chamado mensalão.

Tudo à época era certeza, os fatos, segundo a grande mídia, eram irretorquíveis.

Mas agora, na hora de historiar isso, a Folha já fala em suposto mensalão.
Algum advogado, com medo de novas ações - são tantas - contra o jornal por causa das mentiras e meias-verdades que conta, deve ter alertado a empresa.

É por isso, que hoje em dia, você só lê e ouve a palavra suposto. Tudo é suposto!

De tanto supor, supuseram tanto, que agora tudo virou suposto mesmo.

Leia o exemplo da mudança de ponto-de-vista:

"O procurador-geral da República ofereceu a denúncia ao STF (Supremo Tribunal Federal) em abril de 2006 contra 40 suspeitos de participarem de um suposto esquema de compra de votos de parlamentares da base aliada. Em agosto de 2007, os ministros do Supremo acataram a denúncia e transformaram os suspeitos em réus".

Se só depois os suspeitos foram transformados em réus, todas as acusações anteriores criminalizando as pessoas ainda não julgadas, como fez a grande mídia, estava pelo menos equivocada, ou era um exagero.

Ou foi um golpismo típico do esquema udenista-lacerdista, que faz parte a história brasileira (lembrem do suicídio de Vargas e a deposição de Jango e a tentativa de dar o golpe eleitoral em Lula em 2006).

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