candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, voltou hoje (7) a Belo Horizonte, sua terra natal, onde se reuniu com lideranças cristãs na capela do Mercado Central. Durante o encontro, a petista assumiu com eles o compromisso de um governo em prol da vida, que continuará dando oportunidades para todos os brasileiros, sem distinção.
Ela comentou que encontros como esses são bons para ouvir as vozes cristalinas das pessoas e a ajudam a enfrentar campanhas “clandestinas, que não se apresentam as pessoas que falam”, que representam “o submundo da política”.
“É a voz de quem, como eu, é a favor da vida e que é a favor de um Brasil que olhe para os 190 milhões de brasileiros. Que não deixa uma parte deles passar necessidade, fome e sofrer com a brutal desigualdade, que é responsável inclusive pelo fato da família brasileira ter um processo de esgaçamento e deterioração das relações familiares no Brasil. Daí vê tanta gente abandonada desde criança, enfrentando o crack, porque não tem uma família para proteger, até o fato de que você vê gravidez na adolescência, mulheres jovens sem marido sendo cabeça de família”, argumentou.
A petista comentou que a conversa com as lideranças religiosas girou em torno justamente da questão social, que é o foco do seu programa de governo. “Hoje, quando eles falam para mim de ter o centro na questão social e a importância dos movimentos sociais serem respeitados, inclusive os movimentos religiosos, e a importância de uma posição clara em relação à questão da vida e o fato de defender também a liberdade de crença e da democracia no Brasil, eu fico muito feliz”, disse.
Dilma voltou a ressaltar sua posição pessoal em relação ao aborto para evitar a divulgação de falsos boatos. “Eu, pessoalmente, sou contra o aborto. Até porque seria muito estranho que quando há uma manifestação de vida no seio da minha família, porque meu neto acabou de nascer, eu defendesse uma posição a favor do aborto. Eu sou contra o aborto, porque é uma violência contra a mulher, acho que nenhuma mulher é a favor do aborto”, frisou.
A candidata disse que é preciso evitar que as mulheres cheguem à gravidez indesejada. “O estado brasileiro não vai considerar essas mulheres uma questão de polícia. Mas uma questão de saúde pública e social, porque nós temos é que prevenir que jovens nesse país recorram a esses métodos. Temos que impedir que mulheres jovens sejam levadas por esse caminho por falta de alternativa”, salientou.
Em relação ao tema, Dilma fez outro esclarecimento para afastar os boatos. “Não há nenhuma alteração no programa de governo, porque não tem nada sobre aborto no programa de governo e não tem o que alterar”, deixou claro
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