Foi o mês de agosto com o menor índice de assassinatos desde 1991; Secretaria de Segurança registrou 344 casos
Vera Araújo – O GLOBO
O número de homicídios dolosos registrado em agosto deste ano, 344 casos, foi o menor índice da série histórica no mês, desde 1991, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), conforme antecipou Ancelmo Gois em sua coluna ontem no GLOBO. Comparando agosto de 2010 com o ano anterior, este tipo de delito fez menos 88 vítimas, uma redução de 20,4%. Outro item que chama a atenção são os autos de resistência — quando a polícia mata um opositor em legítima defesa — que também sofreram uma diminuição. Em agosto deste ano, foram 30 casos, contra 75 no mesmo período de 2009.
Segundo o instituto, que divulgou ontem o balanço, os chamados roubos de rua — roubo a transeunte, de celular e a coletivo —, caíram 8%: 558 casos a menos, comparando-se agosto deste ano com o de 2009. Foram 6.405 casos em 2010 e 6.963 no mesmo mês do ano passado.
Em agosto, a onda de arrastões ainda não havia começado.
Os roubos de veículos se mantiveram em queda. Na comparação de agosto de 2010 com de 2009, este crime caiu 19,1% (menos 369 casos). Foram 1.559 casos em agosto de 2010 e 1.928 no mesmo período do ano passado.
Em Copacabana só houve um carro roubado. Também chama a atenção o fato deste bairro e o de Botafogo não apresentarem nenhum homicídio em agosto, o que pode ser uma influência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nos morros do Leme (Chapéu Mangueira/ Babilônia), Copacabana (PavãoPavãozinho/Cantagalo e Ladeira dos Tabajaras/Cabritos) e Botafogo (Dona Marta).
O único índice que aumentou em agosto foi o roubo a residências.
Foram 120 casos neste mês em 2010, contra 116 no mesmo período do ano passado.
O Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), da Universidade Cândido Mendes fez uma análise dos números de homicídios por cada 100 mil habitantes.
Comparando-se as taxas de homicídios de janeiro a agosto de 2008, 2009 e 2010, o serviço de estatística do CESeC chegou aos índices de 23,6%, 25,5% e 20,3%, respectivamente, constatando a redução
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