Presidente diz que PT foi vítima de "armação" e pede calma à militância do partido
DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
Em ato de apoio à campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência da República, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu calma à militância. "A surra que a gente quer dar neles [PSDB] é na urna, no dia 31", justificou.
Lula discursou ontem após carreata em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
Durante o evento, o presidente voltou a fazer referência a agressão sofrida por José Serra (PSDB), adversário de Dilma nestas eleições, durante caminhada no Rio de Janeiro, e disse que o PT foi vítima de uma "armação".
"Tentaram fazer uma armação para dizer que nós somos violentos. Eu perdi em 89, perdi em 94 e em 98. E não houve da minha parte ataque e jogo sujo. Mas eles [PSDB], que falam em democracia, não sabem perder", afirmou Lula.
O presidente fechou o pronunciamento dizendo que a militância não deve aceitar "provocação".
"Não tem que aceitar provocação, porque a surra que a gente quer dar neles é na urna, no dia 31. Não queremos agredi-los nem com palavras ou gestos", finalizou o presidente.
Dilma Rousseff também fez um apelo à militância. "Eu tenho para esse final de campanha uma palavra que é de paz e tolerância. Daqui para frente é importante que a gente crie esse ambiente com o eleitor", disse
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