Emprestar dinheiro aos cidadãos mais carente é uma forma de ampliar a política de distribuição de renda e o Brasil precisa disso para reduzir ainda mais o total de pessoas que estão na linha de pobreza. E engana-se quem se preocupa com a inadimplência dos mais pobres: são justamente eles os que menos dão calote. “A palavra-chave é essa: coloque ‘prata’ na mão dos pequenos. Dê oportunidade para que os pequenos tenham as coisas”, disse o presidente Lula a Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, durante o II Fórum Banco Central sobre Inclusão Financeira realizado em Brasília (DF) nesta quarta-feira (17/11).
Lula aproveitou o evento para divulgar os dados do relatório preparado pelo secretário-adjunto da Secretaria de Política Econômica (SPE), do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, sobre os resultados da política de microcrédito e inclusão financeira do governo -- veja nosso post sobre esse balanço.
A promoção, pelo governo, de um fórum para discutir a inclusão financeira de famílias de baixa renda pode soar estranho para executivos do sistema financeiro mundial, observou o presidente, mas o fato é que o Brasil está provando que segue no rumo certo.
É uma coisa inusitada. Nós aqui estamos exercitando uma coisa simples. A gente está provando que pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda. E muito dinheiro nas mãos de poucos significa concentração de renda
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