quarta-feira, 17 de junho de 2009

Brasil investirá mais que países desenvolvidos em propaganda, publicidade e Internet até 2.013

O relatório "Entretenimento e Mídia Global - 2009-2013", divulgado ontem pela consultoria PricewaterhouseCoopers, após consulta a anunciantes, agências de publicidade e empresas de comunicações de 48 países, informa que os países desenvolvidos investirão menos em propaganda, mas na América Latina os investimentos não encolherão, ao contrário, aumentarão.


Na América Latina, o Brasil será o país com a maior expansão média nos investimentos gerais, com alta de 4,6% ao ano. Deverão ser movimentados aqui US$ 33 bilhões em 2013, ante os US$ 26 bilhões de 2008.
Apenas com publicidade, o valor total estimado de investimentos para 2013 é de US$ 10,6 bilhões. No ano passado, os gastos somaram US$ 9,4 bilhões.


Outro ponto dissonante da América Latina em relação ao resto do mundo diz respeito à continuidade do crescimento das mídias tradicionais. Apesar de internet, videogame, música digital e outras novas mídias terem previsão de forte alta, jornais, revistas e TV não devem perder receita na região.

A América Latina, segundo a pesquisa, também será a área de maior crescimento nos gastos em entretenimento e mídia, com alta anual média de 5,1%. Apesar de a consultoria esperar retração de 1% para este ano, a expectativa é que o crescimento volte à casa de dois dígitos em 2013.


Não é o que deve acontecer em outros países. O mercado de jornais (que inclui faturamento com publicidade e circulação) na América do Norte cairá 5,8% entre 2009 e 2013, prevê a pesquisa. A mesma tendência se dará na Europa. Na Ásia, o número crescerá só 0,1%. Já na América Latina, a alta será de 1,9% no período. No Brasil, prevê-se avanço de 1,4%.


Em sua décima edição, a pesquisa estima que, neste ano, os investimentos feitos em propaganda no mundo cairão 12,1%. No ano que vem, o declínio deve ser de 2,7% e, em 2011, haverá leve alta, de 1,4%. Mesmo assim, até 2011, a receita gerada com investimentos em propaganda continuará 13,3% menor do que a do ano passado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário