quinta-feira, 25 de junho de 2009

A MÍDIA SÓ ESCANDALIZA O QUE LHE INTERESSA

Mais uma prova de que a mídia só escandaliza indícios de corrupção ou de malversação do dinheiro público só quando lhe interessa. A mídia usa então a chamada seletividade da informação, através de edições seletivas que demonizam os adversários e omitem ou amenizam as críticas aos amigos de sempre, os demotucanos.

Para o escândalo dos nossos inimigos, primeira página, destaques, repetições por meses.
Para os nossos amigos, página interna, sem destaque, a ligação, a contextualização entre a aprovação das contas e a possível participação em escândalos anteriores, nada.

Suspeito de ter ajudado a Alstom para obtenção de contrato de R$ 110 milhões em 1998 no governo peessedebista, quando já era conselheiro do TCE, o conselheiro Robson Marinho, virou autor do parecer do TCE que aprova as contas do governo José Serra(PSDB).

Uma conta atribuída a Marinho foi bloqueada pelo Ministério Público da Suíça.

PARA OS AMIGOS, A SUPOSTA IMPARCIALIDADE,
JÁ O OUTRO LADO, NEM É OUVIDO,SÓ LEVA PAU!

O Ministério Público da Suíça bloqueou uma conta atribuída a Marinho por ter reunido indícios de que ela recebeu pagamento de propina da Alstom. A conta recebeu mais de US$ 1 milhão (cerca de R$ 2 milhões), segundo promotores suíços.
Ex-chefe da Casa Civil no governo Mario Covas, Marinho é suspeito de ter ajudado a empresa, mediante propina, a ganhar contrato de R$ 110 milhões (correspondente a R$ 221 milhões, em valor atualizado, pelo IGP-M).

Nesse caso, a Folha ouviu o conselheiro Marinho, que rechaça a acusação e nega ser titular de conta na Suíça.

Geralmente, para os adversários, a mídia diz que ele não foi encontrado para rebater as informações e as denúncias!

Agora, foi ouvir o ex-presidente da Alstom (a empresa acusada!) no Brasil, José Luiz Alquéres, que disse ontem, na posse como novo presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, que a investigação na Suíça envolvendo conta atribuída ao conselheiro do Tribunal de Contas de São Paulo Robson Marinho apura supostas irregularidades cometidas pela Cegelec, empresa comprada posteriormente pela Alstom, e não da Alstom.
Alquéres saiu da Alstom em 2006 e hoje é presidente da Light. "Posso assegurar que não houve pagamento de um centavo indevido a qualquer autoridade ou segmento."

Viva a imparcialidade - só que seria melhor adotá-la para todos e não seletivamente para beneficiar o governo peessedebista e prejudicar os outros. Sim, os outros, porque todos que colocarem alguma pedra no projeto demotucano são demonizados impiedosamente.


ESCAPES!!!
O governador José Serra (PSDB-SP), que deveria ter comparecido à posse de Alquéres, cancelou a viagem ao Rio alegando forte gripe.

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