Restos mortais seriam de Sérgio Corrêa, que militava na Ação Libertadora Nacional
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Peritos coletam ossada que pode ser de vítima da ditadura
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO
A Polícia Federal encontrou ontem restos mortais que acredita serem de Sérgio Corrêa, morto pela ditadura militar em 1969.
Se exames confirmarem a identidade da ossada, será o primeiro de dez desaparecidos políticos procurados desde o dia 8 no cemitério de Vila Formosa, em São Paulo.
A PF ainda não localizou o corpo de Virgílio Gomes da Silva, o "Jonas" da ALN (Ação Libertadora Nacional).
Corrêa foi morto em 4 de setembro de 1969, apóas a explosão de uma bomba no carro onde estava. Foi enterrado como indigente.
Ele militava na ALN, segundo a Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que integra a operação em Vila Formosa.
Dentes e fragmentos de osso estavam sob 1,2 m de terra, afirma o Ministério Público Federal de São Paulo, outro órgão que investiga o caso.
A procuradora da República Eugênia Gonzaga afirma que os restos batem com outras pistas sobre a localização do corpo de Corrêa.
Não há data para buscas de outras ossadas.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
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